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Metro do Porto arranca mais bancos para aumentar capacidade

A transportadora nortenha vai passar a ter um total de 60 veículos a circular sem os lugares sentados perto das portas. O reforço avança depois de atingir em maio o máximo histórico de 6,7 milhões de validações.

Paulo Duarte/Negócios
13 de Junho de 2019 às 11:50
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Aumentar a capacidade e facilitar os movimentos de entrada e de saída dos passageiros. É esta a justificação da Metro do Porto para avançar com a operação de retirada dos lugares sentados juntos às portas de mais 20 composições da empresa.

 

Segundo a edição do JN desta quinta-feira, 13 de junho, a transportadora que fechou o ano de 2018 com um prejuízo de 95,7 milhões de euros já tem atualmente 40 veículos a circular na região da Invicta sem estes bancos, com capacidade para sentar cerca de 20 pessoas.

 

Esta é uma das respostas da sociedade nortenha ao aumento da procura provocado sobretudo pela entrada em vigor do passe único, aprovada pelo Parlamento e implementado no primeiro semestre deste ano. De acordo com dados oficiais, a operadora registou em maio um recorde de 6,7 milhões de validações, superando o anterior máximo de 6,3 milhões em outubro do ano passado.

 

Depois da saída de Jorge Delgado para a Secretaria de Estado das Infraestruturas, o Executivo socialista apontou Tiago Braga como substituto. O gestor integrava a anterior equipa diretiva, como não executivo, desde janeiro de 2016, tendo deixado nessa altura a administração da empresa municipal Águas de Gaia. A nomeação será votada em assembleia-geral a 17 de junho, ficando ainda como executivos Pedro Azeredo Lopes e Lúcia Maria Lourenço.

 
De Setúbal a... Londres

Nas últimas semanas, o Metropolitano de Lisboa anunciou que avançará com uma medida semelhante ao "criar um espaço multiusos em 30 carruagens", isto já depois de a Fertagus informar que iria também retirar bancos das carruagens, na viagem entre Lisboa e Setúbal, de forma a responder ao crescimento do número de clientes. Ao aumentar, por outro lado, a capacidade em pé nos comboios, a empresa frisou que esta medida permite aumentar dois lugares em cada dez.

 

Em entrevista ao Negócios, no final de maio, o secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, José Mendes, desvalorizou as críticas a este tipo de medidas que reduzem o conforto das viagens, contrapondo que "as pessoas vão apertadas nos metros em todo o mundo". "Porque não? Aumentam um pouco a oferta e os comboios aguentam perfeitamente. A viagem é curta. Já experimentou fazer uma viagem de metro em Londres? O tempo que demora e vai tudo sardinha em lata", argumentou.

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