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Há três concorrentes ao fornecimento de novos veículos ao Metro do Porto

O grupo chinês CRRC Tangsthan, a Siemens e a Skoda entregaram propostas para fornecer as 18 novas composições para o metro da cidade do Porto, num concurso com um valor de 56,1 milhões de euros.

Paulo Duarte/Negócios
30 de Abril de 2019 às 11:38
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São três os candidatos a fornecer os 18 novos veículos à Metro do Porto. No concurso público internacional lançado em dezembro de 2018 entregaram propostas o grupo chinês CRRC Tangsthan, a Siemens Mobility e a Skoda Transportation, adiantou a empresa.

O concurso tem o valor de referência de 56,1 milhões de euro e inclui o fornecimento dos veículos e a sua manutenção por um período de cinco anos, sendo que com este investimento a frota do Metro do Porto passará a contar com 120 unidades.

"Os novos veículos do Metro do Porto deverão estar preparados para operar comercialmente nas diversas linhas da rede, cumprindo todas as normas operacionais e de segurança. O caderno de encargos prevê que a sua lotação mínima seja de 240 lugares, dos quais 60 serão obrigatoriamente sentados", refere ainda a empresa, acrescentando que as composições têm que ter duas cabines e ser bidirecionais (como as atuais), atingindo uma velocidade máxima igual ou superior a 80 km/hora.


As propostas dos três candidatos vão agora ser apreciadas pelo júri do concurso, sendo três os critérios de avaliação: o preço (que pesa 25%), a valia técnica (40%) e a capacidade, conforto e acessibilidade (35%).

Após a decisão quanto ao vencedor do concurso e depois de assinado o contrato, os novos metros começarão a ser entregues entre 2021 e 2023, ao ritmo de um por mês.

 

O reforço da frota do Metro do Porto visa responder ao alargamento da sua rede, que passará a ter uma nova linha - entre S. Bento e a Casa da Música, a Linha Rosa -, e prolongará a Linha Amarela a sul, entre Santo Ovídio e Vila d’Este, em Vila Nova de Gaia.


A Metro do Porto diz ainda que as empreitadas para as novas linhas devem arrancar em breve, sendo que as obras de construção vão decorrer até 2023. As novas linhas vão acrescentar seis quilómetros e sete estações à rede, representando um investimento global na ordem dos 300 milhões de euros.

No concurso que foi lançado pelo Metro de Lisboa para a compra de 14 unidades triplas surgiram quatro interessados: a CRRC/Thales, a CAF/Bombardier, a Stadler/Siemens e a Alstom.

 

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