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Vinci Airports: "Só precisamos de 36 meses para o Montijo"
O presidente do grupo francês que detém a ANA considera que o acordo assinado com o Estado para investir na expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa é "a renovação do compromisso com Portugal".
O presidente da Vinci Airports, Nicolas Notebaert, garantiu esta terça-feira, na assinatura do acordo de financiamento de expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa entre a ANA – aeroportos de Portugal e o Estado – que "só são precisos 36 meses", após a obtenção da declaração de impacte ambiental e da revisão do contrato de concessão, para o aeroporto do Montijo estar a funcionar.
O responsável, que salientou que a nova infraestrutura será "do futuro" e "verde", disse ainda que arrancará com uma capacidade para 7 milhões de passageiros.
Nicolas Notebaert notou que a ANA, detida pelo grupo francês, irá fazer um investimento em dois aeroportos ao mesmo tempo, frisando que não haverá dinheiro público envolvido nem extensão do prazo da concessão, que se mantém até 2062.
Para o responsável, o acordo assinado esta terça-feira "é a renovação do compromisso com Portugal", depois de em 2012 o grupo francês ter ganho a privatização da gestora dos aeroportos nacionais.
Relativamente ao estudo de impacte ambiental, relativamente ao qual a ANA terá ainda de entregar informações complementares á Agência Portuguesa do Ambiente, o presidente da Vinci Airports disse que o grupo está agora a usar todo o potencial de conhecimento para fazer o melhor estudo ambiental.
"Toda a nossa energia está canalizada para preparar o melhor ficheiro para que o estudo ambiental seja concretizado", disse, acrescentando que "ambiente e segurança são objetivos essenciais para que o projeto avance".