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Trabalhadores da TAP solicitam reunião com Presidente da República com carácter de urgência
A Comissão de Trabalhadores da TAP contesta a decisão do Governo de privatizar a companhia aérea e apela a que Cavaco Silva não promulgue o diploma.
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Os trabalhadores da TAP enviaram uma carta a Cavaco Silva a "exigir uma reunião com carácter de urgência no sentido de apelar à não promulgação do decreto-Lei de privatização da TAP.
Além disso exigem "à Assembleia da República para que, caso o decreto-Lei seja promulgado, o chame à apreciação parlamentar e determine a sua imediata revogação", segundo o comunicado da Comissão de Trabalhadores, onde é dada a conhecer a "moção aprovada no Plenário Geral de Trabalhadores, por unanimidade, no passado dia 20 de Novembro e a carta enviada ao Senhor Presidente da República solicitando uma reunião com carácter de urgência".
E por fim exigem ao Governo "o fim das sucessivas ameaças de privatização da TAP e o fim da desestabilização e asfixia da empresa, e a adopção de políticas para o desenvolvimento do sector aéreo nacional, assente numa TAP pública.
A Comissão de Trabalhadores vai convocar um novo plenário geral conforme a evolução da situação.
O Executivo de Pedro Passos Coelho decidiu alienar 66% da companhia aérea. Mas, por agora, o processo está nas mãos do Presidente da República que decidirá se promulga o diploma aprovado em Conselho de Ministros.
Caso Cavaco Silva dê luz verde à operação, o Governo levará a Conselho de Ministros o caderno de encargos da venda dos 66% da TAP.
O Governo prevê que o processo esteja concluído durante o primeiro semestre de 2015.
1. Exigir ao Presidente da República uma reunião com carácter de urgência no sentido de apelar à não promulgação do Decreto-Lei de Privatização da TAP.
2 .Exigir à Assembleia da República para que, caso o Decreto-Lei seja promulgado, o chame à Apreciação Parlamentar e determine a sua imediata revogação.
3. Exigir do Governo da República o fim das sucessivas ameaças de privatização da TAP e o fim da desestabilização e asfixia da empresa, e a adopção de políticas para o desenvolvimento do sector aéreo nacional, assente numa TAP pública, implementando políticas que visem o crescimento e defesa da TAP, e rompendo com o espartilho da União Europeia que proíbe o Estado de capitalizar a empresa enquanto estimula o mesmo Estado a capitalizar bancos privados e empresas públicas para pagar swaps.
4. Mandatar a Comissão de Trabalhadores a convocar um novo Plenário Geral conforme a evolução da situação.