“Foi reafirmado os cortes e a privatização”, disse Rui Luís, após a reunião com o ministro da Economia, acrescentando, “não trouxe novidades”.

O presidente do SNPVAC defendeu que “os cortes só vão prejudicar o Orçamento do Estado, porque os trabalhadores pagarão menos Segurança Social e IRS e o dinheiro ficará todo na TAP”.

Quanto a greves, Rui Luís detalhou que primeiros os sindicatos irão reunir-se com os trabalhadores para decidir quaisquer movimentos de luta. “As plataformas continuam unidadas”, acrescentou.

Rui Luís detalhou que os oito sindicatos deverão reunir-se novamente com Álvaro Santos Silva dia 18 ou 22 de Fevereiro. Os sindicatos já solicitaram uma reunião com o ministro das Finanças.

A TAP vai adoptar os cortes salariais da função pública, previstos no Orçamento do Estado para 2013 (OE2013), a partir de Fevereiro.

Em 2011 e 2012, os trabalhadores da TAP não tiveram os cortes salariais da função pública, devido à possibilidade de estes serem compensados com outras poupanças nos custos com pessoal.

Já na lei do Orçamento do Estado para 2013 desapareceu a alínea que permitia "as adaptações autorizadas e justificadas pela sua natureza empresarial", uma alteração jurídica que indicava que os trabalhadores do banco público e da companhia aérea iriam ficar sujeitos ao corte médio de 5% para todos os trabalhadores da função pública e empresas maioritariamente públicas com salários brutos acima dos 1.500 euros”.

O Estado previa já ter concluído a privatização da TAP, daí não ter previsto esta excepção. Talcomoo "Público" noticiou, o pagamento do salário de Janeiro manteve intacta a remuneração base dos trabalhadores da TAP.