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Resgate de nove mil milhões da Lufthansa em risco, adverte CEO

O plano de resgate da companhia aérea alemã tem de ser aprovado pelos acionistas, algo que o CEO vê agora como mais difícil.

21 de Junho de 2020 às 16:44
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O resgate do governo alemão à Lufthansa, no valor de nove mil milhões de euros, está em risco de ser rejeitado pelos acionistas da companhia aérea, de acordo com o CEO da empresa, Carsten Spohr.

Apenas os detentores de 38% do capital da empresa registaram-se para a assembleia-geral extraordinária de quinta-feira, refere Spohr numa carta aos funcionários a que a Bloomberg teve acesso este domingo. Isto significa que o plano terá de ser aprovado por dois terços dos acionistas em vez da maioria simples exigida caso o capital representado fosse de pelo menos 50%.

Desta forma, o futuro da maior companhia aérea europeia está, em grande medida, nas mãos do bilionário alemão Heinz-Hermann Thiele, maior acionista da Lufthansa, com uma participação de 15%.

Na semana passada, Thiele afirmou que não gostava do plano de resgate, o que gerou especulações de que poderá chumbar o acordo com o objetivo de reabrir as negociações com o governo alemão.


Na missiva aos funcionários, Spohr refere não ter a certeza de que o plano seja aprovado e acrescenta que a empresa irá negociar com o governo liderado por Angela Merkel antes de requerer a insolvência, o cenário que a administração está empenhada em evitar.
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