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Já estão escolhidas as duas entidades para avaliar a TAP

A EY e o Banco Finantia foram as duas entidades selecionadas pela Parpública para realizar as avaliações independentes necessárias para o arranque da reprivatização da TAP.

O Governo quer avançar com privatização da TAP ainda este verão.
Miguel Baltazar
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A Parpública já escolheu as entidades para avaliar a TAP e dar seguimento ao processo de privatização da companhia aérea. O Negócios sabe que o Banco Finantia foi um dos nomes escolhidos, a par com a consultora

EY, como o Jornal Económico tinha noticiado. Informações confirmadas, entretanto, pela Parpública em comunicado. 

 

De acordo com as informações recolhidas pelo Negócios, o nome das duas entidades foi comunicado numa reunião no final da semana passada onde esteve também presente o atual CEO da TAP, Luís Rodrigues. O banco português não quis comentar as informações.

A seleção das entidades para realizar as duas avaliações independentes necessárias para o arranque da reprivatização da TAP tinha dado os primeiros passos a 10 de maio, quando o Governo publicou um decreto-lei a mandatar a Parpública para contratar pelo menos duas avaliações independentes para poder elaborar o caderno de encargos para a reprivatização da companhia de bandeira, que atualmente é detida a 100% pelo Estado, através da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF).


Nos termos do diploma, a Parpública fica mandatada "para promover todas as diligências e atos necessários com vista à seleção e contratação de serviços de avaliação independente [...] que se revelem necessários e adequados à realização do processo de reprivatização da TAP". Assim, caber-lhe-á "coordenar a execução" de todo este processo, "estabelecendo, designadamente, todos os contactos com o Conselho de Administração da empresa" e procedendo "à definição do âmbito dos serviços de consultoria necessários à execução do processo de reprivatização do capital social da TAP".

Processo dá novo passo este mês

O prazo para a EY e o Banco Finantia apresentarem as avaliações não é conhecido. O Negócios questionou os ministérios das Finanças e Infraestruturas e a Parpública mas ainda não foi possível ter resposta.

Mas o Governo já referiu, por várias vezes, que quer avançar com o processo de alienação de parte do capital da empresa este ano, estando prevista a publicação do decreto-lei  ainda este mês. O tema deverá ser debatido em conselho de ministros nas próximas semanas.

Por saber está ainda a percentagem que o Governo pretende vender. Ainda recentemente João Galamba, ministro das Infraestruturas, adiantou que estão a "aguardar a avaliação da Parpública sobre a TAP para decidirem sobre a abertura do capital". Só depois é que o Governo vai avaliar que fatia mantém no capital da companhia aérea, explicou na Assembleia da República.

Sublinhando que "a TAP é uma empresa sustentável e com viabilidade", Galamba fez questão de clarificar que há três critérios de que "não vão abdicar nesta operação: a salvaguarda do valor estratégico da companhia; a manutenção do ‘hub’ de Lisboa; e a identidade portuguesa", ou seja, a marca e a sede.

Os donos da Iberia, Lufthansa e Air France-KLM têm sido apontados como eventuais interessados. Mas João Galamba revelou que há mais interessados, incluindo de outros setores, como energia.

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