As autoridades egípcias afirmam, desde o primeiro momento, que é mais provável que a queda do avião da EgyptAir tenha ocorrido devido a um ataque terrorista do que a uma falta técnica. Esta tese ganha força após a análise aos restos mortais encontrados no Mediterrâneo, noticia esta terça-feira o jornal espanhol El País.

De acordo com os especialistas forenses egípcios que analisaram os corpos tudo indica que teve lugar uma explosão a bordo do avião que fazia a ligação entre Paris e Cairo com 66 pessoas a bordo.

Seis dias após o acidente continuam os trabalhos de busca nas águas do Mediterrâneo. O Egipto enviou um submarino para tentar encontrar as caixas negras do aparelho, fundamentais para esclarecer o que aconteceu na passada quinta-feira, 19 de Maio.

Dois dias após o acidente, as autoridades francesas de investigação aeronáutica confirmaram que, nos minutos anteriores à queda do Airbus A320, os alarmes de fumo foram desencadeados a bordo da aeronave, junto à casa de banho e à zona por debaixo da cabine de pilotagem.

Aquela entidade, a BEA, afirmou, na altura, que os dados de que dispõe não permitem tirar conclusões sobre a origem do desastre, mas referiu que há registos, no passado, de incidentes que tiveram origem em incêndios a bordo.

 

Segundo o Financial Times, as duas últimas mensagens automáticas enviadas da aeronave antes da queda davam conta de problemas em alguns sistemas de controlo de voo.