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Egyptair: Destroços avistados no Mediterrâneo, Egipto admite atentado

Dois fragmentos foram detectados esta quinta-feira a flutuar nas águas do mar Mediterrâneo, a Sul da ilha de Cárpatos, noticia a televisão estatal grega, horas depois do desaparecimento do avião da Egyptair com 66 pessoas a bordo.

Negócios 19 de Maio de 2016 às 14:33
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O Governo egípcio admitiu esta quinta-feira, 19 de Maio, que um acto terrorista possa estar na origem da queda do avião da Egyptair esta madrugada, com 66 pessoas a bordo, quando fazia o trajecto entre Paris e o Cairo.

De acordo com a agência France Presse, um ministro egípcio considerou "mais provável" que tenha sido um ataque terrorista a fazer despenhar o aparelho do que uma falha técnica.

A admissão desta hipótese surge depois de, ao início da tarde, a televisão estatal grega ter noticiado que foram detectados dois fragmentos a flutuar no Mediterrâneo, a Sul da ilha de Cárpatos, horas depois do desaparecimento do avião.

"Foram encontrados a sudeste de Creta, dentro da zona de informação aérea do Cairo", afirmou um porta-voz do Estado-Maior, Vassilis Beletsiotis à agência France Presse, citada pela Lusa.

Entre os destroços avistados a 370 quilómetros da ilha grega de Creta estão pedaços de plástico e o que parecem ser coletes salva-vidas.

O Presidente norte-americano, Barack Obama, foi esta manhã informado sobre a queda do avião pela conselheira para segurança interna e contra-terrorismo, anunciou a Casa Branca, citada pela Reuters. 

A administração norte-americana disponibilizou-se entretanto para prestar todo o auxílio às autoridades internacionais envolvidas. Também o Reino Unido, que tinha um cidadão a bordo do aparelho, manifestou disponibilidade para colaborar. 

Um avião militar da marinha norte-americana, um P3-Orion, está envolvido nas buscas.  

O voo MS804 saiu da capital francesa às 23:09 de quarta-feira, hora local (menos uma hora em Lisboa) e levava 66 pessoas a bordo, 56 passageiros e sete tripulantes, além de três elementos da segurança da transportadora. O desaparecimento do aparelho dos radares foi confirmado pela própria companhia na sua conta oficial no Twitter, cerca das 3:30, hora de Lisboa. 

Entre os passageiros viajava um português de 62 anos, identificado pelo jornal Expresso como João David e Silva, funcionário da construtora Mota Engil e a trabalhar em Joanesburgo, África do Sul.

"Confirmamos que estava um português a bordo deste avião que caiu, com 62 anos, inscrito no consulado de Joanesburgo, mas com residência em Lisboa, tinha quatro filhos e era o responsável da Mota-Engil para os mercados africanos", adiantou o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, à Lusa.

O Presidente francês, François Hollande, confirmou entretanto que o avião se despenhou e disse não excluir qualquer hipótese para a causa da queda. "Infelizmente, a informação que temos... confirma que o avião se despenhou", disse Hollande, citado pela Reuters. As autoridades francesas abriram entretanto um inquérito para apurar a origem do desastre.



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