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ANA afasta quaisquer tipos de constrangimentos de crescimento nos aeroportos até 2017

Os aeroportos nacionais geridos pela ANA não vão ter quaisquer constrangimentos de crescimento até 2017, de acordo com o plano estratégico da ANA. No documento, que está inserido no Plano Estratégico dos Transportes e Infra-estruturas, a possibilidade de um novo aeroporto de Lisboa não é assunto.

08 de Abril de 2014 às 11:10
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A ANA, na análise feita a todos os aeroportos, prevê, de uma forma geral, crescimento em todas as infra-estruturas aeroportuárias que gere. Contudo, esse crescimento não irá obrigar a empresa a fazer mudanças estruturais.

 

No Plano Estratégico da ANA, “não são expectáveis constrangimentos de capacidade de pista (no aeroporto de Lisboa) no horizonte do plano, particularmente se, mediante o resultado dos estudos em curso na NAV, vier a ser declarada, para 2018 uma capacidade de pista de 42 movimentos por hora, ou superior”, segundo o documento.

 

Detalhando pelos dois terminais, a ANA detalhou que “de acordo com a análise efectuada, o edifício do Terminal 1 de Passageiros satisfaz as necessidades de serviço no horizonte do presente Plano Estratégico, evidenciando-se contudo uma limitação de capacidade, para o final do período, relacionada com o número de portas não Schengen disponíveis”.

 

Quanto ao Terminal 2, onde estão neste momento a easyJet e a Ryanair, a ANA considera que estão a ser “cumpridas as necessidades de serviço no horizonte do Plano Estratégico, conforme requerido no Contrato de Concessão, existindo mesmo uma folga apreciável de capacidade susceptível de acolher novos incrementos de partidas”.

 

No que concerne ao aeroporto do Porto, o plano estratégico refere que “a capacidade pode ser excedida em boas condições de operação ou não ser sequer atingida em condições adversas”. Assim também não são esperados quaisquer constragimentos.

 

“O edifício do Terminal de Passageiros (do aeroporto do Porto) satisfaz as necessidades de servico no horizonte do presente plano, sendo que o subsistema mais penalizante corresponde ao do controle de seguranca centralizado que disponibiliza, no fim do período uma capacidade próxima da necessária”, acrescenta a mesma fonte.

 

Em Faro, a ANA admite haver espaço para crescer sem problemas. O único aspecto a relevar é: o limite de capacidade do “controle de passaportes de partidas e o controle de seguranca centralizado. O primeiro beneficia da existencia do sistema RAPID, sem o que estaria no limite de capacidade em 2018”.

 

No aeroporto de Beja, a preocupação da ANA é fazer daquela infra-estrutura um espaço economicamente viável e, nessa medida, o objectivo é “no futuro próximo e, com expressão no horizonte do projeto, encontrar outros produtos que possam ser complementares aos passageiros”.

 

Entre os projectos estão: a manutenção de aeronaves, a assemblagem de peças de aeronaves, a formação de pilotos e a carga aérea.

 

Nos aeroportos da Madeira e dos Açores, a ANA não antevê grandes volumes de tráfego.

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