Notícia
Alexandra Reis pediu indemnização de mais de 1,4 milhões à TAP
Atual secretária de Estado do Tesouro exigiu uma indemnização da companhia três vezes superior à que recebeu.
A atual secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis, pediu uma indemnização de 1,48 milhões quando começou a negociar a sua saída da TAP. A transportadora acabou por chegar a um acordo com a gestora, pagando-lhe 500 mil euros.
Este valor de 1.479.250 euros consta da explicação sobre este caso dada pela administração da TAP aos ministérios das Finanças e Infraestuturas. Alexandra Reis tinha funções de administração em sete empresas do grupo, a saber: TAP SGPS, TAP SA, Portugália, TAPGER - Sociedade de Gestão e Serviços, UCS - Cuidados de Saúde Integrados, Cateringpor e TAP Logistics Solutions.
Na missiva, é explicado que a opção de negociar a saída de Alexandra Reis partiu da atual administração da transportadora liderada por Christine Ourmières-Widener. "Por iniciativa da TAP foi iniciado o processo negocial com Alexandra Reis no sentido de ser consensualizada por acordo a cessação imediata de todos os vínculos contratuais existentes entre Alexandra Reis e todas as empresas do grupo TAP", lê-se na carta de três páginas, assinada pela CEO francesa e o chairman da companhia, Manuel Beja.
Segundo o documento, as duas partes chegaram a um entendimento a 1 de fevereiro que se plasmou na cessação do contrato com efeitos a partir de 28 de fevereiro. "Como contrapartida pela cessação de todas as relações contratuais, e não obstante a pretensão inicial de Alexandra Reis se cifrar em 2.479.250 euros, foi possível reduzir e acordar um valor agregado ilíquido de 500.000 euros", sublinha a administração da TAP.
A explicação da TAP que os ministérios liderados por Fernando Medina e Pedro Nuno Santos decidiram enviar para a Inspeção-Geral de Finanças e a Comissão de Mercados de Valores Mobiliários explica como se chegou a este valor. Assim, "56.500 correspondem especificamente à compensação pela cessação do contrato de trabalho sem termo de Alexandra Reis como diretora da empresa".
Já o valor de 443.500 euros é uma contrapartida pela cessação dos contratos de mandato enquanto administradora, sete no total, decompondo-se esta verba em duas parcelas. Assim "107.500 euros de remunerações vencidas reclamadas correspondentes a férias não gozadas e 336.000 euros de remunerações vicendas, correspondentes a cerca de 1 ano de retribuição ilíquida sem reduções decorrentes dos acordos de emergência ou outras deduções".
A TAP esclarece igualmente que, na sequência do acordo alcançado, "Alexandra Reis emitiu cartas de renúncia que suportaram o registo junto da conservatória do registo comercial de cessação de funções de administração, bem como o anúncio feito ao mercado", e ainda que as duas partes "submeteram o teor do referido acordo de cessação a um compromisso recíproco de confidencialidade".
Este valor de 1.479.250 euros consta da explicação sobre este caso dada pela administração da TAP aos ministérios das Finanças e Infraestuturas. Alexandra Reis tinha funções de administração em sete empresas do grupo, a saber: TAP SGPS, TAP SA, Portugália, TAPGER - Sociedade de Gestão e Serviços, UCS - Cuidados de Saúde Integrados, Cateringpor e TAP Logistics Solutions.
Segundo o documento, as duas partes chegaram a um entendimento a 1 de fevereiro que se plasmou na cessação do contrato com efeitos a partir de 28 de fevereiro. "Como contrapartida pela cessação de todas as relações contratuais, e não obstante a pretensão inicial de Alexandra Reis se cifrar em 2.479.250 euros, foi possível reduzir e acordar um valor agregado ilíquido de 500.000 euros", sublinha a administração da TAP.
A explicação da TAP que os ministérios liderados por Fernando Medina e Pedro Nuno Santos decidiram enviar para a Inspeção-Geral de Finanças e a Comissão de Mercados de Valores Mobiliários explica como se chegou a este valor. Assim, "56.500 correspondem especificamente à compensação pela cessação do contrato de trabalho sem termo de Alexandra Reis como diretora da empresa".
Já o valor de 443.500 euros é uma contrapartida pela cessação dos contratos de mandato enquanto administradora, sete no total, decompondo-se esta verba em duas parcelas. Assim "107.500 euros de remunerações vencidas reclamadas correspondentes a férias não gozadas e 336.000 euros de remunerações vicendas, correspondentes a cerca de 1 ano de retribuição ilíquida sem reduções decorrentes dos acordos de emergência ou outras deduções".
A TAP esclarece igualmente que, na sequência do acordo alcançado, "Alexandra Reis emitiu cartas de renúncia que suportaram o registo junto da conservatória do registo comercial de cessação de funções de administração, bem como o anúncio feito ao mercado", e ainda que as duas partes "submeteram o teor do referido acordo de cessação a um compromisso recíproco de confidencialidade".