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Costa vai falar com ministros sobre quais os passos seguintes na polémica com Alexandra Reis

Primeiro-ministro reforçou que aguarda "esclarecimento cabal sobre os factos". Em causa está o facto de Alexandra Reis ter recebido 500 mil euros no momento da saída do cargo de gestora da TAP.

Conselho de Ministros vai aprovar nesta quinta-feira um novo apoio, de 240 euros, para famílias mais pobres.
Rodrigo Antunes/Lusa
27 de Dezembro de 2022 às 21:02
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O primeiro-ministro reforçou, após ter sido divulgado que o Governo já remeteu explicações da TAP à Inspeção-Geral das Finanças (IGF) e para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que aguarda "cabal esclarecimento destes factos". 

Sobre os próximos passos, António Costa disse - à entrada para o velório de António Mega Ferreira, no Teatro Camões, em Lisboa - que irá "falar com os ministros sobre qual a avaliação que fazem e quais os passos seguintes". 

Em causa está a polémica indemnização de 500 mil euros que Alexandra Reis, atual secretária de Estado do Tesouro, recebeu no momento da saída do cargo de gestora da TAP.

Uma nota da administração da companhia, divulgada esta terça-feira ao fim do dia, fornece mais detalhes sobre o caso. Segundo a empresa, a atual secretária de Estado do Tesouro pediu uma indemnização de 1,48 milhões quando começou a negociar a sua saída da TAP, tendo o acordo sido fechado nos atuais 500 mil euros.

Na nota em causa é explicado que a opção de negociar a saída de Alexandra Reis partiu da atual administração da transportadora liderada por Christine Ourmières-Widener. "Por iniciativa da TAP foi iniciado o processo negocial com Alexandra Reis no sentido de ser consensualizada por acordo a cessação imediata de todos os vínculos contratuais existentes entre Alexandra Reis e todas as empresas do grupo TAP", lê-se na carta de três páginas, assinada pela CEO francesa e o chairman da companhia, Manuel Beja.

Sem fornecer grandes detalhes, António Costa reforçou apenas que a secretária de Estado do Tesouro "prontamente declarou que devolveria tudo o que tenha sido pago indevidamente". 

Numa nota enviada à Lusa ao início da tarde desta terça-feira, o primeiro-ministro já tinha declarado que "desconhecia em absoluto os antecedentes da situação".
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