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Adolfo Mesquita Nunes: Turistas deixam em Portugal um milhão por hora e muitos chegam pela TAP

O secretário de Estado do Turismo alertou esta quarta-feira para a importância do sector para a economia nacional, com os turistas a deixarem no país "um milhão de euros" por hora, sendo que muitos deles chegam a Portugal pela TAP.

29 de Abril de 2015 às 21:39
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Adolfo Mesquita Nunes criticava assim a greve de 10 dias dos pilotos da transportadora nacional (de 01 a 10 de maio), que, disse, terá também consequências graves para o sector do comércio e da restauração.

 

O governante falava na cerimónia de posse dos órgãos sociais (para 2015-18) da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que hoje decorreu no Palácio da Ajuda, em Lisboa.

 

A uma plateia de empresários do sector, Mesquita Nunes falou da importância do turismo para a economia nacional e lamentou as consequências negativas que a greve da TAP vai ter nesse sector, sublinhando que o actual sucesso do país em termos de número de turistas se deve a um trabalho de "muitos anos". "É evidente que governos anteriores contribuíram", disse, ressalvando que "o turismo não tem partidos".

 

Mário Gonçalves, reconduzido na presidência da AHRESP, falou também da "irresponsabilidade dos pilotos da TAP", por terem marcado uma greve de 10 dias, mas essencialmente criticou o Governo por não ter baixado a taxa do IVA para o sector, agradecendo ao mesmo tempo aos socialistas por dizerem que o fazem caso ganhem as próximas eleições legislativas.

 

Com o secretário-geral do PS, António Costa, presente na sala, disse Mário Gonçalves: "cá esperamos por essa redução". É que, acrescentou, "não chega dizer que o turismo é um sector estratégico".

 

Já no final do discurso afirmou que "após quatro anos em que se promoveu a austeridade e a pobreza" é chegada "a hora de mudar". A AHRESP, disse, quer ser encarada pelo Governo "com respeito e reconhecimento".

 

E citou números: 60% das empresas de hotelaria e restauração correm alto risco de falência, no último trimestre do ano passado perderam 20.400 postos de trabalho (em relação a 2013), e entre 2012 e 2013 perderam 34 por cento das empresas (face ao período 2008-13). 

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