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Vodafone: Expandir serviço a uma região autónoma é mais caro do que chegar a Miami

O CEO da Vodafone, Mário Vaz, defende que são necessárias mais medidas de regulação no acesso aos cabos submarinos que fazem a ligação às ilhas. E qualquer atraso nesta área pode fechar futuras janelas de investimento.

Bruno Simão/Negócios
22 de Janeiro de 2016 às 01:19
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O acesso aos cabos submarinos que fazem as ligações entre o continente e os Açores e a Madeira, que estão sob a alçada da PT, há anos que representa uma frente de batalha entre os operadores em Portugal. Em causa estão os preços cobrados pela dona da Meo.

 

Apesar de no ano passado o regulador do sector, a Anacom, ter obrigado a dona da Meo a reduzir o preço de aluguer em 50%, o presidente executivo da Vodafone, Mário Vaz, considera que mesmo assim a medida "fica aquém". E explica porquê: a Vodafone não está presente nas regiões autónomas "porque há custos que não são suportáveis".

 

E mesmo com a decisão que foi tomada no Verão, pelo regulador, considera que são necessárias mais medidas "e o mais rápido possível". "Qualquer atraso de regulação pode fechar a janela a qualquer investimento. "Chegar a uma região autónoma é mais caro do que chegar com o serviço a Miami", sustentou.

 

Recentemente a Vodafone anunciou que iria investir 125 milhões de euros na expansão da sua rede de fibra óptica a 500 mil casas até ao final de 2016.

 

Questionado sobre as perspectivas para 2016, Mário Vaz confessa estar optimista quanto às operações concretas da Vodafone mas também do sector em geral.

 

Nos últimos anos, o sector tem visto as receitas encolherem. Só nos últimos cinco anos o sector perdeu 1,2 mil milhões de euros. "É o valor das recentes aquisições de direitos televisivos", disse em tom de brincadeira, referindo-se às recentes compras da Meo e da Nos.  

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