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Vodafone reitera que “não existem indícios” de dados dos clientes comprometidos

A Vodafone Portugal reitera que “não existem indícios” de que os dados pessoais dos clientes da operadora tenham sido comprometidos com o ciberataque, após a notícia de que os hackers do Lapsus$ Group terão questionado se deveriam “vazar” primeiro os dados da Impresa, da Vodafone ou da T-Mobile.

24 de Fevereiro de 2022 às 11:52
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Os hackers do Lapsus$ Group, que assumiram serem os autores do ataque informático ao grupo Impresa, dono da SIC e do Expresso, lançaram uma votação online. Segundo avançou o Expresso, o grupo terá questionado, através de uma votação, "o que devemos "vazar" primeiro"? Os dados da Impresa, os dados da Vodafone ou os de uma operadora telefónica, a T-Mobile?" 


Sobre este tema, fonte oficial da Vodafone Portugal indica ao Negócios que a "Vodafone  reitera que não existem indícios de que os dados pessoais dos clientes tenham sido comprometidos, uma vez que foi um ataque à rede." Este tem sido, aliás, um dos pontos de comunicação da operadora, que tem vindo a frisar desde a primeira conferência de imprensa sobre o tema que não foram encontrados indícios sobre dados pessoais compremtidos. 


"O ciberataque está a ser investigado pelas autoridades competentes, com total colaboração da Vodafone, pelo que a operadora não fará comentários adicionais", refere fonte oficial, no mesmo comentário. 


Na conferência de imprensa após o ataque de 7 de fevereiro, que deixou inoperacionais os serviços da Vodafone em Portugal, Mário Vaz, CEO da empresa, frisou que não se tratava de um ataque de "ransomware", em que é pedido um resgate, mas sim de um ataque dirigido à rede. 


E, conforme também nota a notícia do Expresso, a publicação desta "votação" online mencionando a operadora portuguesa não prova necessariamente que este grupo terá sido o responsável pelo ciberataque à Vodafone. O grupo reivindicou a autoria do ataque à Impresa, em que vários dados da empresa terão ficado inacessíveis. 


Portugal tem assistido a ataques informáticos de grande visibilidade desde o início do ano. Além do ataque ao grupo Impresa e à Vodafone Portugal, também os laboratórios Germano de Sousa foram alvo de ataque. 


Já esta quarta-feira, a revista Sábado avançou que o Ministério dos Negócios Estrangeiros também foi alvo de um ataque informático. Este incidente de segurança terá sido detetado pelo Serviço de Informações de Segurança (SIS) e investigado pela unidade de cibercrime da Polícia Judiciária. 

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