Notícia
Telefónica e TIM assumem interesse pela rede móvel da Oi
Segundo foi comunicado na terça-feira ao mercado, a Telefónica e a TIM estão interessadas no negócio da operadora brasileira que tem a Pharol como acionista.
A Telefónica e a TIM assumiram interesse na compra de ativos móveis da Oi, segundo foi anunciado na terça-feira à noite no Brasil.
Em comunicado, a Oi comunicou que o seu "assessor financeiro, Bank of America Merrill Lynch, recebeu manifestações de terceiros interessados no negócio móvel da companhia", manifestações que decorreram no âmbito de um processo de consulta ao mercado.
A Oi esclarece que são interesses "não vinculantes" e "iniciais", mas vê neles "o interesse do mercado nas suas operações móveis". Mas neste momento "não há qualquer compromisso da Oi ou de quaisquer destes terceiros para a efetivação de tal alienação, nem tampouco foi celebrado qualquer instrumento vinculante a respeito", pelo que "embora possa haver futuramente uma evolução de suas análises para um potencial processo formal de negociação, no momento a Oi segue analisando todas as alternativas existentes que possam dar mais eficiência à realização do seu Plano Estratégico, não sendo possível inferir, nesse momento, que potenciais negociações efetivamente cheguem a bom termo e que uma operação de venda seja concretizada".
Num outro comunicado, citado em vários jornais brasileiros, a Telefónica e a TIM comunicaram que manifestaram esse interesse junto do assessor financeiro da Oi.
Em conjunto, Telefónica e TIM explicam que a intenção é repartirem os ativos da Oi, recebendo, cada, "uma parcela do negócio".
"Telefónica Brasil e TIM manifestaram junto do Bank of America Merrill Lynch o seu interesse com vista a uma potencial aquisição, em conjunto, do negócio móvel do grupo Oi, na sua totalidade ou em parte", assinalaram as companhias.
A Pharol é acionista da Oi, tendo 5,5% da operadora brasileira. A Oi já tinha comunicado ao mercado que tinha contratado o banco norte-americano para a assessor na criação de valor, e a Pharol já tinha admitido poder haver uma venda da operação móvel da Oi.