Notícia
Oi agrava prejuízos com desvalorização cambial
A desvalorização cambial explica parte do agravamento dos prejuízos da Oi no primeiro trimestre deste ano.
A Oi agravou os prejuízos no primeiro trimestre deste ano, atingindo 6.254 milhões de reais (mais de mil milhões de euros), anunciou a empresa durante a madrugada em Lisboa. Isto compara com os lucros de 723 milhões de reais há um ano.
A empresa explica este desempenho financeiro pelo agravamento dos custos financeiros, devido à desvalorização do real face ao dólar.
Segundo comunicado da operadora brasileira, que tem a Pharol como sua acionista, "no trimestre, o aumento das despesas financeiras é explicado, principalmente, pelo impacto negativo da forte depreciação cambial do primeiro trimestre de 2020, reflexo dos efeitos do avanço da covid-19, que ganhou escala global no período". O real depreciou-se 29% nos primeiros três meses do ano face ao dólar, o que compara com a valorização de 3,2% do trimestre anterior.
Antes destes resultados financeiros e de impostos, o resultado operacional caiu para 188 milhões de reais (32,6 milhões de euros), o que compara com os 925 milhões (160 milhões de euros) do primeiro trimestre de 2019 e de 405 milhões (70 milhões de euros) negativos do quarto trimestre.
As receitas no primeiro trimestre atingiram 4.749 milhões de reais (924 milhões de euros), uma descida de 3,4% face ao primeiro trimestre do ano passado. O EBITDA de rotina das operações brasileiras totalizou 1.481 milhões de reais no 1T20, uma queda de 8,3%.
Já o EBITDA corrente ficou nos 1.533 milhões de reais (266 milhões de euros), um aumento de 8,4% face ao mesmo período homólogo. No EBITDA total, incluindo items extraordinários, a Oi registou um 367 milhões de reais, pelo ganho com vendas de imóveis e ganhos resultantes da venda da PT Ventures, que tem a participação na Unitel, no valor de 282 milhões de reais.
Numa altura em que a operadora define o seu futuro, nomeadamente a possível venda da operação móvel, o investimento continuou. No primeiro trimestre, os investimentos (capex) totalizaram 1.794 milhões de reais, apresentando um crescimento de 4,0% face ao primeiro trimestre do ano passado.
A empresa explica este desempenho financeiro pelo agravamento dos custos financeiros, devido à desvalorização do real face ao dólar.
Antes destes resultados financeiros e de impostos, o resultado operacional caiu para 188 milhões de reais (32,6 milhões de euros), o que compara com os 925 milhões (160 milhões de euros) do primeiro trimestre de 2019 e de 405 milhões (70 milhões de euros) negativos do quarto trimestre.
As receitas no primeiro trimestre atingiram 4.749 milhões de reais (924 milhões de euros), uma descida de 3,4% face ao primeiro trimestre do ano passado. O EBITDA de rotina das operações brasileiras totalizou 1.481 milhões de reais no 1T20, uma queda de 8,3%.
Já o EBITDA corrente ficou nos 1.533 milhões de reais (266 milhões de euros), um aumento de 8,4% face ao mesmo período homólogo. No EBITDA total, incluindo items extraordinários, a Oi registou um 367 milhões de reais, pelo ganho com vendas de imóveis e ganhos resultantes da venda da PT Ventures, que tem a participação na Unitel, no valor de 282 milhões de reais.
Numa altura em que a operadora define o seu futuro, nomeadamente a possível venda da operação móvel, o investimento continuou. No primeiro trimestre, os investimentos (capex) totalizaram 1.794 milhões de reais, apresentando um crescimento de 4,0% face ao primeiro trimestre do ano passado.