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Oni reduz custos, investe e quer tornar-se convergente

A Oni ganhou novo fôlego. Comprada pela Altice, a empresa que adquiriu a Cabovisão, a Oni anunciou um investimento de 150 milhões de euros para três anos. Vai aumentar a sua rede própria e quer mais clientes. Vai entrar no mercado das pequenas empresas.

08 de Outubro de 2013 às 12:43
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A Altice comprou a Cabovisão e depois a Oni. Para a Cabovisão traçou o objectivo de ser o número dois no mercado português. Para a Oni, quer triplicar a rentabilidade num ano. 

 

Há mês e meio à frente da Oni, a empresa apresentou esta terça-feira, 8 de Outubro, a estratégia empresarial. Convergência e integração são as palavras chave na estratégia da Oni. 

 

Mas antes está a trabalhar na vertente de custos. Vai eliminar 10% da força laboral, que hoje é composta por 300 pessoas. Alexandre Filipe da Fonseca, presidente executivo da Oni, garantiu esta terça-feira em conferência de imprensa que algumas dessas pessoas podem vir a ser integradas em outras empresas fora do grupo em áreas que vão ser externalizadas. Por outro lado, a engenharia será toda internalizada. 

 

A Oni vai ser a marca única da empresa que tinha criado há dois anos a Hubgrade e a Knewon, para áreas mais ligadas aos sistemas de informação, centro de dados e soluções da "nuvem". A Oni quer continuar a apostar nessas áreas, mas de forma integrada. O mesmo é dizer, explica o CEO da empresa, quer dar mais serviços às mesmas empresas e garantir-lhes serviços de valor acrescentado. 

 

Mas quer mais clientes, nomeadamente da administração pública. "Queremos ganhar novos clientes, apesar de termos uma base de clientes interessante, sólida e vasta. Queremos novos grupos económicos e queremos crescer em receitas. Queremos estar mais presentes no mercado", disse Alexandre Filipe da Fonseca, acrescentando que a Oni vai também apostar no mercado das pequenas empresas, pretendendo, para isso, utilizar a rede da Cabovisão. 

 

Para ter uma rede mais próxima, a Oni anunciou também um investimento de 150 milhões de euros em três anos, sendo uma das componentes do investimento a construção de mais rede própria. É que, diz Alexandre Filipe da Fonseca, a regulação não funciona. Aliás o CEO da Oni atira várias vezes à Anacom, nomeadamente no que diz ser o não funcionamento das ofertas reguladas. "Não funciona a regulação", diz o responsável, falando na oferta de circuitos, de acesso à rede e nos cabos submarinos.  E quando a regulação não funciona, acrescenta o gestor, "temos de utilizar outro argumento, que é o músculo financeiro". É também à regulação que atira quando fala da dificuldade de constituir um operador móvel virtual (MVNO). Mas acredita que a empresa, agora, "tem maior capacidade de influência". 


No lado dos custos, a Oni admite ainda reduzir os gastos que tem com contratos, já que serão negociados com maior escala, cortas nos gastos com infra-estruturas. 


No lado do investimento, a Oni já realizou um investimento de meio milhão no centro de dados da Matinha, em Lisboa, para melhorar o centro, mas também quer que esse centro dê espaço para alojamento, mas faça, também, ofertas de soluções "cloud". 

 

Com a estratégia, a Oni quer aumentar rentabilidade e com isso "aumentar a competitividade da nossa oferta". 

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