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Oi nomeia Eurico de Jesus Teles Neto como CEO interino

A operadora brasileira nomeou Eurico de Jesus Teles Neto como presidente executivo interino, após a demissão de Marco Schroeder na passada sexta-feira.

Bloomberg
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A Oi, operadora que está em recuperação judicial, nomeou Eurico de Jesus Teles Neto como presidente executivo interino, após a renúncia ao cargo de Marco Schroeder na passada sexta-feira.

Em comunicado emito esta segunda-feira ao regulador brasileiro (CVM), a operadora, que tem a Pharol como maior accionista, informou que Eurico de Jesus Teles neto vai acumular interinamente a liderança da Oi com as funções de director jurídico.

Marco Schroeder assumiu a presidência executiva da Oi em Junho de 2016, no mesmo mês em que a Oi avançou com o pedido de recuperação judicial, o maior da história brasileira, com uma dívida superior a 65,4 mil milhões de reais (17 mil milhões de euros).

O processo de negociação com os credores e com o Estado brasileiro estava, assim, há um ano e meio nas mãos de Schroeder que, segundo disse uma fonte à Bloomberg, tomou a decisão de renunciar ao cargo após ter concluído que não conseguiria continuar a trabalhar com a administração e devido à sua frustração crescente em relação à lentidão da acção do governo brasileiro para ajudar a Oi a sair da situação delicada em que se encontra.

As mudanças acontecem menos de duas semanas da assembleia geral de credores, agendada para dia 7 de Dezembro, e depois do conselho de administração da empresa ter aprovado alguns ajustes ao plano de recuperação da operadora.

 

Aliás, segundo duas fontes próximas envolvidas nas negociações com os credores, as mudanças no plano de recuperação da Oi aprovado pelo conselho reduziram drasticamente as hipóteses de resolução neste ano. Desde logo porque as mudanças não alteraram os principais pontos do plano, que ignoram os credores e favorecem os accionistas, disseram as mesmas fontes à Bloomberg.

A próxima assembleia-geral de credores – que já foi adiada por três vezes - está prevista para 7 de Dezembro, mas segundo a Bloomberg deverá ser novamente adiada para Fevereiro, para dar tempo ao governo para reestruturar o pagamento de 11 mil milhões de reais (3,4 mil milhões de dólares) devidos pela Oi à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Os títulos da Pharol já estiveram a perder 11,33% para 0,313 euros na sessão desta segunda-feira, na maior queda em sete meses, depois de na sexta-feira passada as descidas terem chegado a superar os 7%. Os títulos recuam agora 7,93% para 0,325 euros.

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