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Pharol perde mais de 20% em três sessões
As acções da Pharol continuam com quedas acentuadas, a reflectir as incertezas em torno do plano de recuperação judicial da Oi, empresa detida em 27% pela portuguesa.
As acções da Pharol estão a descer 4,52% para 0,296 euros, o que corresponde a um mínimo de 21 de Junho. Esta queda eleva para 21,07% a descida nas últimas três sessões.
A negociação bolsista da Pharol, liderada por Palha da Silva (na foto), tem estado condicionada pelo plano de recuperação judicial da Oi. A operadora brasileira, detida em 27% pela portuguesa, tem conhecido constantes "volte-faces" no processo.
O último desenvolvimento foi conhecido na segunda-feira à noite, com o regulador do mercado de telecomunicações brasileiro, a Anatel, a exigir a suspensão do plano acordado entre a Oi e os seus credores.
A Anatel considera que há questões no plano que podem ser "ruinosas" para a operadora, pelo que ordenou que a empresa não avançasse com a proposta para acordo com credores anunciada recentemente.
Outro ponto que gerou mais instabilidade no seio da Oi foi a demissão de Marco Schroeder, que tomou a decisão de renunciar ao cargo após ter concluído que não conseguiria continuar a trabalhar com a administração da operadora. Além disso, salientou a crescente frustração em relação à lentidão da acção do governo brasileiro para ajudar a Oi a sair da situação delicada em que se encontra.
Marco Schroeder, que estava na liderança da Oi desde Junho de 2016 – mês em que a operadora avançou com o pedido de protecção contra credores – foi assim substituído por Eurico Teles Neto.