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Pharol afunda quase 7,5% para mínimos de quase meio ano

As acções da Pharol voltaram a transaccionar sob forte pressão, tendo terminado o dia a afundar 7,42% numa sessão em que tocaram no valor mais baixo desde 8 de Junho. Nas últimas três sessões, os títulos da cotada caíram perto de 23,5%.

Pedro Elias/Negócios
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Foi mais um dia de fortes perdas para a Pharol, que caiu 7,42% para 0,287 euros na sessão bolsista desta terça-feira, 28 de Novembro. Os títulos da empresa chegaram mesmo a recuar perto de 13% para 0,27 euros, valor que representa a cotação mais baixa desde 8 de Junho.

 

Nas últimas três sessões, em que negociou sempre em terreno negativo, os títulos da Pharol acumularam uma desvalorização de 23,47%. Ainda assim, apesar destas desvalorizações, desde o início deste ano o valor em bolsa da cotada cresceu 39,61% para uma capitalização bolsista que se fixa agora em 259,1 milhões de euros.

 

Se na sexta-feira passada o volume de títulos negociados ficou aquém da média diária dos últimos seis meses, nas últimas duas sessões verificou-se uma liquidez bem superior ao registo médio diário verificado no último meio ano.

 

Depois de na segunda-feira terem sido transaccionados acima de 11,35 milhões de acções, esta terça-feira trocaram de mãos mais de 14,22 milhões de títulos accionistas da cotada, volume que compara com a média diária dos últimos seis meses que é superior a 5,56 milhões.

A empresa liderada por Palha da Silva (na foto) tem vindo a ser pressionada pelo plano de recuperação judicial da Oi, operadora brasileira detida em cerca de 27% pela cotada portuguesa. O processo em causa já sofreu vários revezes.

 

Na noite desta segunda-feira, o regulador do mercado de telecomunicações do Brasil (Anatel) exigiu a suspensão do plano de recuperação acordado entre a Oi e os respectivos credores.  

 

No entender da Anatel persistem questões no plano que podem ser "ruinosas" para a operadora de telecomunicações, o que levou o regulador brasileiro a ordenar que a Oi não prossiga com a proposta para acordo com credores que foi recentemente anunciada.

 

Entretanto, também a demissão do presidente executivo da Oi agravou a instabilidade na operadora. Marco Schroeder justificou a saída com o facto de não poder continuar a trabalhar com a restante administração da empresa, destacando ainda a frustração com a lentidão do governo brasileiro em apoiar a operadora. Schroeder foi substituído por Eurico Teles Neto.

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