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Minuto a minuto: Venda da PT Portugal à Altice aprovada por 97,81% dos votos
Os accionistas da PT SGPS já decidiram, votando a favor da venda da PT Portugal à Altice. A assembleia-geral de accionistas demorou quase cinco horas. O Negócios relata o que se passou durante a tarde no Forum Picoas, onde os accionistas da PT estiveram reunidos.
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20h34 - PT SGPS emite comunicado para a CMVM a confirmar aprovação da venda da PT Portugal.
20h27 - Nuno Vasconcelos, presidente da Ongoing, disse estar "triste e incomodado. Estou triste porque a venda da PT Portugal é sempre uma decisão muito difícil".
20h25 - Menezes Cordeiro disse, à saída da reunião de accionistas da PT SGPS, que a reversão do negócio com a Oi "é sempre possível".
20h20 - Rolando Oliveira, da Controlinveste, disse ser o "defecho possível dadas as alternativas".
20h17 - "A Oi está satisfeita com o resultado da votação. Os accionistas decidiram, com 97% de aprovação. É o melhor para as duas empresas", declarou aos jornalistas o presidente da Oi, Bayard Gontijo, no final da assembleia-geral que decidiu a venda da PT Portugal à Altice.
19h47 - A associação de minoritários vai estudar o que vai fazer. Mas diz que não avança com providência cautelar.
19h42 - 97,81% do capital representado votou a favor da venda da PT Portugal aos franceses da Altice.
19h42 - Um pequeno accionista sai da sala depois de votar, mas antes de saber o resultado. "Não quero ouvir", diz.
19h37 - Só a Oi está inibida de votar.
19h33 - Accionistas vão votar venda da PT Portugal à Altice, não tendo avançado a votação do pedido de suspensão da reunião, com o sindicato dos trabalhadores a retirar o pedido.
19h32 - Octávio Viana:"A informação prestada é insuficiente. Nem sabemos o custo jurídico de uma revogação do negócio. O negócio é mau. Até os grandes accionistas já o disseram. Mas dizem que é o melhor dos piores".
19h29 - Menezes Cordeiro está a fazer as considerações finais, revelando que não aceita mais inscrições.
19h01 - Luis Cortes Martins, advogado da Oi, lembra que a PT SGPS ainda é dona de 37% da Oi.
19h00 - Já falaram, pelo menos, 19 pequenos accionistas. A maioria está a fazer a defesa da resolução do acordo entre PT e Oi, contestando a venda da PT Portugal. Criticam a administração da PT e os accionistas de referência. Continuam a dizer que falta informação.
18h50 - Accionista e trabalhadora da PT diz que a Oi continua sem prestar os esclarecimentos pedidos pelos accionistas. "Ouve-se muito lá dentro que a Oi vai falir", conta. A accionista estranha que a comissão de trabalhadores ainda não tenha feito qualquer declaração.
18h20 - Vice-presidente da mesa da AG, Vera-Cruz, tem orientado a condução dos trabalhos, mas sob a orientação de Menezes Cordeiro.
17h58 - Sindicato dos Trabalhadores da PT apresenta pedido de suspensão da AG. A votação só será realizada depois dos esclarecimentos aos accionistas.
17h51 - "Isto está bravo", diz outro accionista.
17h50 - Continuam as intervenções de accionistas. Já foram mais de uma dezena. Bayard Gontijo tem sido o principal alvo. Está calor na sala, dizem.
17h30 - Trabalhadora e accionista da PT saiu da sala e contou que lá dentro "a coisa está negra". Os accionistas querem saber o que vai acontecer aos trabalhadores, o que oferece a Altice concretamente à PT Portugal e por outro lado quais as consequências de uma eventual reversão. Contudo não estão a ter qualquer resposta por parte do presidente da Oi.
17h23 - A mesa da assembleia-geral é que tem de decidir se há conflito de interesses com a Ongoing que foi questionada sobre negócios com a Oi, nomeadamente a compra por parte da Ongoing do portal iG à brasileira, em 2012.
17h18 - Rafael Mora e Otácvio Viana dos pequenos accionistas tiveram troca palavras. Octávio Viana fez uma longa exposição e falou de eventual conflito interesses da Ongoing. Mora não gostou.
17h15 - Muitos accionistas estão a criticiar a operação.
17h14 - Assembleia muito demorada. "Vai até à meia-noite, vai ver", desabafa um accionista que saiu momentaneamente da sala.
16h49 - Bayard reafirma que Altice fica com responsabilidades com trabalhadores e pensões, mas com uma empresa desalavancada.
16h45 - Mello Franco foi questionado sobre a auditoria da PwC e respondeu que a PwC nunca foi impedida de fazer nada, de ver o que queria e de falar com quem quisesse.
16h28 - Accionistas pediram esclarecimentos. Alguns pequenos accionistas criticaram a opção porque o que está a ser proposto é muito diferente do que estava inicialmente previsto, nomeadamente na criação de um operador lusófono.
16h15 - Responsável do BTG disponibiliza-se a prestar esclarecimentos aos accionistas
16h11 - BTG diz que houve quatro interessados que contactaram o banco para compar a PT Portugal. Os CTT estavam no rol.
16h08 - Marco Gonçalves, do BTG Pactual, também está na AG e vai explicar o processo com a Altice.
16h00 - CEO da Oi diz que esta é a melhor proposta para a Oi e para a PT.
15h59 - Bayard, presidente da Oi, começa a discursar.
15h58 - Está 44% do capital representado.
15h57 - Mello Franco termina intervenção sobre tudo o que aconteceu desde a decisão da combinação de negócios entre a PT e a Oi.
15h45 - Mello Franco recapitula os passos do negócio com a Oi.
15h38 - Francisco Gonçalves, da comissão de trabalhadores, declarou à entrada que "a empresa precisa de uma solução que sirva os interesses da companhia e dos trabalhadores". Fala numa morte lenta da empresa, por isso é preciso uma "solução e rumo que seja melhor".
15h30 - Reunião de accionistas da PT começa. Mello Franco discursa.
15h20 - Repórteres de imagem e fotógrafos saem da sala para se dar início aos trabalhos.
15h10 - Repórteres de imagem entram na sala para recolher imagens antes dos trabalhos começarem.
15h07 - João Mello Franco, presidente da PT SGPS, já se encontra nas instalações.
15h05 - Rafael Mora, administrador e accionista da PT SGPS, também já chegou ao Fórum Picoas.
15h00 - Jorge Cardoso, do Novo Banco já se encontra na sala.
14h58 - Paulo Varela e Rolando Oliveira, administradores da PT pela Visabeira e Controlinveste chegam.
Francisco Gonçalves, da comissão de trabalhadores está a registar-se para entrar na reunião.
14h57 - Um pequeno accionista histórico contou ao Negócios que ontem foi até ao Ministério da Segurança Social para saber como o Instituto iria votar. Não obteve resposta. O Instituto tem 2,28%.
14h55 - Shakhaf Wine, administrador da PT, já se encontra no local da reunião.
14h54 - João Castro, vice-presidente da Visabeira, marca presença na reunião.
14h51 - Menezes Cordeiro diz que Telemar vai ser inibida de votar e espera que informações em falta sejam dadas na assembleia.
14h50 - Menezes Cordeiro, presidente da mesa da assembleia, chega ao Picoas Fórum, onde se vai realizar a reunião de accionistas.
14h45 - Luis Cortes-Martins, advogado da Oi, chega à reunião.
14h44 - Bayard Gontijo, presidente da Oi, já entrou na sala. Á entrada disse aos jornalistas que falava depois da assembleia. Veio acompanhado do administrador da Oi na PT, Marco Schroeder.
14h34 - Daniel Proença de Carvalho, advogado da Altice, chega à AG, sem fazer qualquer comentário aos jornalistas.
14h30 - Menos polícias e menos manifestantes à porta do Fórum Picoas. Uma assembleia em que os jornalistas são acompanhados a um espaço de sofás.
São vários os temas quentes que os accionistas deverão levar à AG. Eis alguns deles:
Auditoria da PwC e responsabilidades. A auditoria da PwC (PricewaterhouseCoopers) já é, em parte, conhecida. E nessas conclusões não foram reveladas responsabilidades. Esta semana soube-se que a PT SGPS pediu que a PwC retirasse do objecto de análise as responsabilidades individuais dos órgãos sociais. Falta saber as razões. Mello Franco, presidente da PT SGPS, justificou essa não inclusão, à comissão de trabalhadores, com a lei portuguesa.
Quando soube a Oi das aplicações na Rioforte. O momento em que a Oi teve conhecimento das aplicações da PT na Rioforte é um dos temas que têm surgido ao longo deste tempo. Ainda para mais quando, ao abrigo dessas aplicações que ficaram por pagar, a Oi renegociou o acordo com a PT, dando aos accionistas desta uma fatia menor na futura empresa CorpCo.
Oi incumpriu acordo com venda da operação. A venda da PT Portugal à Altice é ou não um incumprimento por parte da Oi do acordo firmado com a PT SGPS? Há pareceres jurídicos que afirmam tratar-se de incumprimento. A própria PT já assumiu que essa alienação muda de forma "relevante" o projecto subjacente ao acordo feito.
Quais as consequências do incumprimento. Se incumpriu, que consequências pode ter esse facto? Consequências na reversão total do acordo, incluindo a transferência da PT Portugal para a Oi? E essa reversão seria possível à luz da lei brasileira e portuguesa?
São três os cenários em cima da mesa:
> Accionistas aprovam venda da PT Portugal. Este é o cenário que, neste momento, parece o mais provável: os accionistas em assembleia-geral votarem a favor da venda da PT Portugal à Altice, aceitando os argumentos de que esta situação permitirá "salvar" a Oi e, consequentemente, a PT SGPS.
> Nova suspensão para futura decisão. O sindicato da PT já disse que poderia propor a suspensão dos trabalhos. Outra suspensão por 90 dias. Só que na sessão de 12 de Janeiro os accionistas não aprovaram a suspensão por 21 dias, optando pela de menor duração, de 10 dias.
> Accionistas chumbam venda da PT Portugal. Não é preciso muito capital para chumbar a venda da PT Portugal aos franceses da Altice, mas, ainda assim, seria preciso que accionistas de referência ficassem do lado do contra para que esse chumbo fosse conseguido.
A assembleia-geral de accionistas da PT SGPS é retomada esta tarde por volta das 15h00. A reunião foi suspensa no passado dia 12 de Janeiro, porque os accionistas queriam esperar por mais informações da administração da empresa. Informação que foi prestada a 15 de Janeiro.