À entrada da assembleia-geral, Rafael Mora, administrador da PT, disse esperar que a venda da PT Portugal à Oi "fique hoje aprovada".

"De todas as propostas, esta é a que melhor defende os interesses dos accionistas".

O risco para as três empresas "é muito grande" de derrapar.

Bayard Gontijo, presidente da Oi que está na assembleia, já estava em Lisboa a 12 de Janeiro para ir à assembleia, tal como o Negócios escreveu. Hoje volta a comparecer. Rafael Mora diz ser perfeitamente normal que ele venha defender a sua proposta. "É legítimo e lógico que um accionista aprecie uma proposta venha ele a defendê-la".

Rafael Mora voltou a reafirmar que as notícias que falavam de um acordo entre Ongoing e Altice são falsas.

Quanto à carta de Henrique Granadeiro, ex-presidente da PT, na qual defende o fim do acordo com a Oi, Rafael Mora disse que "o dr. Granadeiro foi desafortunado na carta e no momento que mandou. As coisas não se fazem assim. Não gostei da carta, acho que o dr. Granadeiro também teve responsabilidade nisto, e ele assumiu na carta renúncia".

Em relação à denúncia da PwC de que a PT tinha pedido para serem excluídas as responsabilidades individuais dos órgãos sociais da PT, Mora diz que essa limitação foi logo indicada pela própria auditora no contrato que fez ao abrigo da legislação nacional.