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Anacom: Serviço universal tem "uma origem simpática, mas tem de ser alterado"

João Confraria, membro da administração da Anacom, levantou algumas dúvidas sobre o interesse prático do serviço universal. A Nos, actual prestadora pelo serviço, concorda.

João Confraria, administrador da Anacom, revela que o regulador vai proferir em breve a decisão sobre as ligações por cabos submarinos às ilhas.
Pedro Elias/Negócios
26 de Novembro de 2015 às 13:40
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"Qual é o interesse do serviço universal que temos agora?". Esta foi a questão lançada por João Confraria, membro do conselho de administração da Anacom, durante o 25º Congresso das Comunicações da APDC, que decorre esta quinta-feira, 26 de Novembro.

 

O responsável do regulador do sector de telecomunicações confessa que no serviço universal postal percebe o interesse. "É para a protecção de info-excluídos. E nas comunicações electrónicas? Tem uma origem simpática, mas tem de ser mudado", acrescentou.

 

Até a Nos, prestadora do serviço desde 2014, tem algumas dúvidas sobre o interesse do serviço universal. Segundo Filipa Carvalho, directora jurídica e de regulação da operadora, "tenho algumas dúvidas que o serviço universal como está hoje tenha muito interesse. As listas telefónicas e os postos públicos não fazem sentido nenhum".

 

"Temos que garantir que não há nenhuma pessoa que não consiga telefonar, mas não sei se justifica cobrir todas as freguesias às velocidades que se pretende. E por outro lado se é o melhor mecanismo", detalhou.

 

Questionada sobre o número de clientes que transitaram para a Nos, no âmbito do serviço universal, Filipa Carvalho comentou apenas que têm alguns.

 

Desde 1 Junho de 2014 que a Nos é a prestadora do serviço universal, que antes estava nas mãos da PT.

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