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Lucro da Novabase mais do que duplica impulsionado pela internacionalização

A internacionalização continua a ser a foco da Novabase, que fechou as contas de 2015 com um lucro de 7,4 milhões de euros. Para manter esta trajectória, a tecnológica vai limitar a exposição aos mercados emergentes.

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11 de Fevereiro de 2016 às 16:45
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A Novabase fechou 2015 com um resultado líquido de 7,4 milhões de euros, um valor que compara com os 3,1 milhões de euros alcançados no ano anterior, de acordo com o comunicado emitido pela tecnológica à CMVM esta quinta-feira, 11 de Fevereiro.

O crescimento em 22% dos negócios internacionais impulsionou os resultados da empresa portuguesa, tendo ultrapassado, pela primeira vez, os 100 milhões de euros.

O volume de negócios da empresa liderada por Luís Salvado (na foto) aumentou 5% para 231,6 milhões de euros, impulsionado também pelo crescimento da actividade da tecnológica fora de portas. Neste campo, a Europa continua a destacar-se com as operações a aumentarem 44%, representando já mais de metade do negócio internacional.

O EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) cresceu 2% para 14,9 milhões de euros, uma melhoria que reflecte as medidas de reestruturação implementadas no final de 2014, que tinham como objectivo "melhorar a competitividade nas operações domésticas e libertar recursos para o esforço de internacionalização", explica a empresa.

Para Luís Salvado, presidente da Novabase, "os resultados de 2015 reflectem o sucesso da aposta da Novabase na internacionalização e estão em linha com os nossos objectivos estratégicos".

O responsável sublinha ainda que "o EBITDA situou-se dentro do intervalo do Guidance e incorpora custos de reposicionamento, decorrentes do contexto adverso nos mercados emergentes onde actuamos, com impacto relevante no negócio de Infrastrutures & Managed Services [Infraestruturas e gestão de serviços]". Neste segmento, a Novabase destaca os "diversos contratos que ganhou para a Comissão Europeia".

Para 2016 os planos passam por "manter como prioridade a internacionalização, adequando as nossas apostas aos riscos da actual situação macroeconómica global". Por isso, a Novabase vai "limitar a exposição nos mercados emergentes, tendo em conta a volatilidade em algumas economias onde operamos" detalha Luís Salvado.

Com estes ajustes, a tecnológica prevê atingir um volume de negócios superior a 215 milhões de euros, dos quais mais de 45% provenientes dos mercados internacionais, e um EBITDA entre os 14 milhões e os 17 milhões de euros.

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