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Lucro da Novabase mais do que duplica para 4,4 milhões até Setembro
Os lucros da Novabase mais do que duplicaram para 4,4 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano face ao período homólogo, impulsionados pelo crescimento dos negócios internacionais que representam 45% do total da actividade da tecnológica.
A Novabase fechou os primeiros nove meses deste ano com um resultado líquido de 4,4 milhões de euros, um valor que compara com os 2 milhões de euros alcançados em igual período de 2014, de acordo com o comunicado emitido pela tecnológica à CMVM esta quinta-feira, 5 de Novembro.
O crescimento em 25% dos negócios internacionais impulsionou os resultados da empresa portuguesa. No final de Setembro, o negócio internacional representava 45% do total da actividade, "em linha com o objectivo anual de 40-45%", sublinha a empresa.
O volume de negócios da empresa liderada por Luís Salvado (na foto) aumentou 7% para 169,3 milhões de euros, impulsionado também pelo crescimento da actividade da tecnológica fora de portas. Neste campo, a Europa destaca-se com as operações a aumentarem 55%, representando já metade do negócio internacional.
A área de serviços também seguiu a mesma tendência, aumentando 12% devido à "forte expansão do negócio de Business Solutions fora de Portugal".
O EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) melhorou 6% para 10,5 milhões de euros, reflectindo as medidas de reestruturação implementadas no final de 2014, que tinham como objectivo "melhorar a competitividade nas operações domésticas e libertar recursos para o esforço de internacionalização".
Para Luís Salvado, presidente da Novabase, "o EBITDA e o resultado líquido também evoluíram positivamente, apesar do ambiente desafiante no mercado doméstico e dos elevados custos da internacionalização. Estes efeitos fizeram-se sentir com mais impacto na Business Solutions, pressionando a sua rentabilidade. Desde o início do ano, a posição de cash degradou-se em cerca de 5 milhões de euros", acrescenta. Um valor que inclui o efeito do pagamento de dividendos aos accionistas.
Apesar "das condições adversas e particularmente exigentes em alguns dos mercados onde actuamos, incluindo o doméstico", Luís Salvado garante que "estamos empenhados no cumprimento do Guidance para 2015".
Para 2016 os planos passam por "manter como prioridade a internacionalização, adequando as nossas apostas e respectivos meios ao potencial e à situação específica de cada mercado", detalha Luís Salvado.
Nos últimos meses a tecnológica portuguesa desenvolveu projectos na Argélia, Angola, Moçambique, Irlanda, Singapura, México, Peru entre outros países.