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Google receptiva a falar com os editores portugueses sobre conteúdos

A Google reitera “que está disponível para falar” com os editores de conteúdos nacionais, disse Marisa Toro, responsável de comunicação da Google em Portugal e Espanha.

Bloomberg
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Durante o lançamento do Youtube Portugal, Marisa Toro escusou-se a detalhar se o dono do maior motor de busca do mundo iria satisfazer as exigências dos editores nacionais no sentido de pagar os conteúdos disponibilizados, mas mostrou abertura para “falar”.

 

A Google tem sido o principal alvo da indústria de media na batalha pelos direitos de autor e  Francisco Pinto Balsemão a face visível em Portugal do protesto contra os motores de busca e agregadores de conteúdos.

 

Vai ser criado um grupo de trabalho para analisar o tema da pirataria na internet com objectivo de promover a auto-regulação. A ideia é ser um trabalho mais abrangente, mas a questão dos motores de buscar e agregadores deverá estar em cima da mesa.

 

No motor de busca da Google, a empresa apresenta parte de conteúdos de "sites" de terceiros, além de utilizar no Google News notícias que não são produzidas por si. Sem pagar qualquer remuneração. E a Google ganha dinheiro com esses conteúdos, já que consegue publicidade para as páginas que têm essas indexações e agregações.

 

No Brasil, a associação nacional de jornais promoveu no final do ano passado um boicote à Google News, não deixando que as notícias de 154 jornais brasileiros, responsáveis por cerca de 90% da circulação diária no país, fossem colocadas no agregador.

 

Em Fevereiro a Google chegou a acordo em França para criar um fundo de 60 milhões de euros para promover a transformação dos media para o digital. Não se tratã de pagar pelos conteúdos indexados. A Google aproveita para dizer que "o nosso motor de busca gera milhões de cliques todos os meses e as nossas soluções de publicidade (nas quais investimos milhões de dólares) ajuda os media a fazerem dinheiro com esse tráfego". Na Bélgica, já tinha sido alcançado um acordo entre media e motor de busca, mas também nesse âmbito a Google deixou claro que não se tratava de pagar pela indexação de conteúdos. 

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