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Computadores com cinco sentidos em cinco anos

Nos próximos cinco anos, os computadores reconhecerão os cinco sentidos. A IBM revelou hoje as principais inovações tecnológicas que deverão ser apresentadas.

Bloomberg
17 de Dezembro de 2012 às 18:23
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Os sistemas computacionais serão, nos próximos cinco anos, capazes de reconhecer os cinco sentidos, revelou hoje a IBM em comunicado.

 

A experiência de comprar online deverá mudar nos próximos anos. Um exemplo é que através da vibração do telefone vai ser possível distinguir texturas, bastando um toque no ecrã para pôr fim a dúvidas entre algodão e linho. E assim, quando realizar a sua compra, saberá precisamente o que está a adquirir.

 

As aplicações desenvolvidas pelos cientistas da IBM usam a ciência háptica, ou seja, tecnologias de infravermelhos e pressão sensitiva que simulam o toque.

 

A expectativa dos cientistas da IBM é que os computadores sejam capazes não só de ver, mas também reconhecer aquilo que vêem - dando significado aos pixéis e aproximando-se da interpretação que um humano faz de uma imagem.

 

O impacto desta inovação sentir-se-á sobretudo nos sectores da saúde, retalho e agricultura. Ao nível da saúde, poderá ser possível um computador distinguir entre um tecido saudável e um doente e ver o invisível para o olho humano. Desta forma, os sistemas poderão ajudar os médicos em actividades de diagnóstico.

 

Prever fenómenos naturais ou interpretar o choro de um bebé serão tarefas facilitadas pela audição dos computadores. Um sistema distribuído de sensores do som deverá, dentro de cinco anos, conseguir detectar elementos do som, como a pressão sonora, as vibrações e as ondas sonoras em diferentes frequências.

 

O computador poderá ainda correlacionar os sons com outras informações, permitindo uma interpretação da informação.

 

A hora da refeição sofrerá também algumas mudanças. Um sistema computacional que experimenta o sabor dos alimentos pode ajudar a criar refeições saudáveis e saborosas, em simultâneo. A química dos compostos alimentares, combinada com a psicologia que justifica algumas das escolhas dos humanos, permitirá criar novas receitas, usando algoritmos que determinam a estrutura química dos alimentos.

 

Sensores incorporados no computador vão detectar o cheiro dos utilizadores e analisá-lo. Através do odor, poderá ser possível aos médicos diagnosticar disfunções renais ou hepáticas, diabetes, asma e epilepsia. Mas o computador e o “smartphone” poderão logo dizer se um odor é ou não normal ou se se avizinha uma gripe.

 

A aplicação poderá também ser utilizada na agricultura, para avaliar as condições do solo ou monitorizar problemas como o saneamento e a poluição.

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