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Comissão Executiva da ONI reduzida a três membros

Os accionistas de referência da ONI, operadora de telecomunicações fixas, aprovaram, hoje, o novo conselho de administração que vai reconduzir a Comissão Executiva à excepção de António Vidigal e Carlos Duarte, disse ao Negocios.pt fonte da empresa.

20 de Maio de 2003 às 19:52
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Os accionistas de referência da ONI, operadora de telecomunicações fixas, aprovaram, hoje, o novo conselho de administração que vai reconduzir a Comissão Executiva à excepção de António Vidigal e Carlos Duarte, disse ao Negocios.pt fonte da empresa.

«O relatório e contas de 2002 da ONI foi aprovado em assembleia geral que decorreu hoje, bem como a nova administração», acrescentou a mesma fonte.

Foi alterada a composição dos administradores representados na ONI, mas Francisco Sánchez, presidente da Electricidade de Portugal (EDP), mantém o cargo de presidente do Conselho de Administração da ONI.

A EDP é a maior accionista da ONI com 56% do capital, logo seguido do Banco Comercial Português (BCP) com 22,8% e da Brisa com 17%. A Galp Energia com titularidade de 4,2% continua a ser representado naquele conselho por António Mexia.

O Conselho de Administração vai «reconduzir a CE», disse a mesma fonte.

Pedro Norton de Matos continua na presidência da CE, acompanhado neste órgão por Cruz de Morais (EDP) e Luís Ribeiro Vaz, responsável pelas operações em Espanha.

António Vidigal e Carlos Duarte saem da ONI e da respectiva CE. Vidigal, presidente da ONI Way que foi extinta, deverá exercer funções na Edinfor. Carlos Duarte, ex-presidente da ONI Telecom ingressou nos quadros do grupo concorrente Portugal Telecom.

A EDP encarregou, além de Sánchez, Rui Horta e Costa e João Talone para se fazer representar na administração da ONI. O novo presidente executivo da eléctrica, já confirmado, só vai assumir oficialmente funções após a AG marcada para 22 de Maio.

O BCP e a Brisa optaram por eleger os mesmos membros que os representam na administração da EDP. Jardim Gonçalves, tal como era esperado, é o ausente, dando lugar a Paulo Azevedo (administrador do banco) e Fernando Correia que também substituem Vasco Gomes.

A Brisa escolheu João Azevedo Coutinho e Morais Cabral para administradores na ONI, que substituem Vasco de Mello e João Bento. Os dois presidentes tanto do BCP como da Brisa optaram por deixar de figurar na administração da operadora. O BCP sempre disse que a EDP e a ONI eram investimentos estratégicos. A Brisa trocou a sua participada Brisatel, com rede de telecomunicações por 17% da ONI.

A ONI SGPS integra a ONI Telecom e a ONI Espanha. A administração da operadora de telecomunicações fixas apresentou, na reunião, o plano estratégico que prevê o registo de «cash flow» operacional positivo no final de 2003 e alcance de lucros em 2005.

A questão do reforço de capitais da operadora não foi discutido em AG. Os accionistas deverão realizar prestações acessórias para reforçar o capital social que ronda os 400 milhões de euros.

As acções da EDP encerraram nos 1,76 euros a subir 0,57%.

Por Bárbara Leite e Alexandra Machado.

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