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Ciberataque afectou mais de 29 mil instituições na China

Várias instituições chinesas confirmaram ter sido afectadas pelo ciberataque desencadeado na sexta-feira. França também já alertou que há mais visados além da Renault, que suspendeu a produção em várias fábricas.

Kacper Pempel/Reuters
Negócios 15 de Maio de 2017 às 10:36
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Tal como o director da polícia europeia Europol tinha estimado, o número de instituições afectadas pelo ciberataque desencadeado na sexta-feira, 12 de Maio, continua a aumentar. À medida que as pessoas estão voltar ao trabalho e a ligar os computadores, a dispersão de "ransomware" ganha novas dimensões.

Esta segunda-feira, 15 de Maio, foi a vez de a China confirmar que mais de 29 mil instituições privadas e públicas, foram afectadas pelo ciberataque. Segundo a agência de notícias Xinhua, citada pela AP, entre as instituições afectadas encontram-se alguns hospitais, estações ferroviárias, postos de correio, postos de combustível e outros serviços governamentais.

No Japão também há relatos de alguns ataques, mas em menor escala, até ao momento, e sem grandes repercussões.

Já em França, a autoridade responsável pela segurança de sistemas de informação (ANSSI), revelou que a Renault não foi a única vítima no país, revelou Guillaume Poupard, da ANSSI, sem detalhar o nome das instituições visadas.

Esta segunda-feira a Renault também decidiu suspender a produção em fábricas, em frança e noutros mercados, por prevenção, para que "o vírus não se propague", explicou um porta-voz da empresa, citado pelo Expansion.

Guillaume Poupard, da ANSSI, alertou ainda que "devemos esperar ataques semelhantes regularmente nos próximos dias e semanas".

Em causa está um software malicioso, que terá chegado a pelo menos 150 países e feito mais de 200 mil vítimas, que bloqueia o uso de computadores fazendo depender a sua reactivação do pagamento de um resgate e que foi disseminado por dezenas de milhares de máquinas em todo o mundo.

 

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