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Ministério Público acompanha "atentamente" situação do ciberataque

O Ministério Público anunciou hoje que está a "acompanhar atentamente" o ataque informático que afectou pelo menos 74 países, incluindo Portugal, e que está a colaborar com as entidades nacionais responsáveis pela cibersegurança.

Bruno Simão/Negócios
12 de Maio de 2017 às 22:05
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Em resposta a questões da agência Lusa, a Procuradoria-Geral da República (PGR) precisou estar a "acompanhar atentamente a situação em estreita colaboração com as entidades nacionais responsáveis pela cibersegurança e pela repressão da cibercriminalidade".

Aquele órgão, liderado por Joana Marques Vidal (na foto) garantiu que "não deixará de adoptar as medidas que forem consideradas necessárias, em sede de prevenção ou investigação, no âmbito das respectivas competências".

O ataque informático de grandes dimensões à escala internacional atingiu principalmente empresas de telecomunicações e energia, mas também a banca, segundo a multinacional de serviços tecnológicos Claranet.

Em Portugal, a empresa de energia EDP cortou os acessos à Internet da sua rede para prevenir eventuais ataques informáticos e garantiu que não foi registado qualquer problema, já a Portugal Telecom alertou os seus clientes para o vírus perigoso ('malware') a circular na Internet, pedindo aos utilizadores que tenham cautela na navegação na rede e na abertura de anexos no 'email'.

A PT Portugal activou "todos os planos de segurança" contra um ataque informático a nível internacional e garantiu que a rede e os seus serviços "não foram afectados".

A Polícia Judiciária está a acompanhar e a tentar perceber o alcance do ciberataque que tem como alvo empresas, segundo o director da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime da PJ.

O BCP informou estar a normalizar a sua operação, depois de alguns clientes se terem queixado de problemas na realização de operações, na sequência de medidas preventivas tomadas pelo banco para evitar um ataque informático.

No Reino Unido foram reportados importantes problemas informáticos em Hospitais do serviço nacional de saúde.

Em Espanha, a multinacional de telecomunicações Telefónica foi obrigada a desligar os computadores da sua sede em Madrid, depois de detectar um vírus informático que bloqueou alguns equipamentos.

Este tipo de vírus surge habitualmente por correio electrónico de "origem desconhecida", com um documento em anexo e que o utilizador abre, por engano.
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