A Apple comercializou 61,2 milhões de iPhones no segundo trimestre fiscal da empresa, equivalente aos primeiros três meses deste ano, o que traduz um crescimento de 40% face ao período homólogo e representa 673 mil iPhone vendidos diariamente entre Janeiro e Março.

O número superou as estimativas dos analistas de Wall Street, que apontavam para a venda de 58,1 milhões de unidades.

Todos os analistas apontavam para um aumento nas vendas, com as projecções a oscilarem entre os 50 milhões (Walter Piecyk, da BTIG) e os 64 milhões (Faizal Kara, do Braeburn Group).

A companhia liderada por Tim Cook beneficiou com o forte interesse dos clientes nos novos modelos lançados no final do ano passado, o iPhone 6 e o iPhone Plus. E foi sobretudo na China que a Apple registou um maior crescimento, com as vendas neste país a serem já superiores às registadas nos EUA, o que acontece pela primeira vez. Os dados discriminados das vendas por país não foram revelados, mas a Apple já admite que este país poderá em breve assumir-se como o seu maior mercado de forma permanente. O impulso neste trimestre ficou a dever-se à celebração do Novo Ano chinês.  

Este forte crescimento das vendas levou o lucro da Apple para 2,6 mil milhões de dólares, com as receitas a subirem 27% para 58 mil milhões de dólares.

Apesar de os iPhone serem as estrelas da companhia, a Apple também está a aumentar as vendas de outros produtos. As vendas de computadores Mac subiram 10% para 4,56 milhões. Já no iPad a tendência continua a ser de decréscimo, com as vendas do tablet a caírem 23% para 12,6 milhões, no quinto trimestre consecutivo em queda. Os analistas estimavam uma descida mais contida de 17%.