A Vodafone não se alongou nos comentários ao parecer da ERC e às declarações de votos dos seus membros tornada pública esta semana.
Mas promete desde já que "esgotaremos todos os meios de forma a garantir que esta posição de dois órgãos reguladores seja a decisão final".
Dos três elementos que compõem o conselho regulador da ERC, apenas o presidente Carlos Magno não chumbou o negócio, o que resultou numa falta de consenso do organismo, fazendo com que o processo passasse para a análise da Autoridade da Concorrência. Carlos Magno foi o único elemento que não seguiu o parecer técnico dos serviços da ERC no voto final. Os serviços tinham aconselhado o chumbo da operação e foi nesse sentido que votaram os dois outros elementos da ERC - Carlos Magno e Luísa Roseira.
Contactada pelo Negócios, a Vodafone diz não ter nada a acrescentar ao que tem dito, dizendo-se, no entanto, satisfeita "por ver os serviços internos e a maioria dos membros da ERC a tomar uma decisão alinhada com os interesses dos sectores envolvidos, do país e da democracia". É por isso que promete que vai esgotar todos os meios para prevalecer o chumbo.
Além da ERC, a Anacom também já se tinha pronunciado pela existência de problemas concorrenciais nesta operação. Mas o parecer deste regulador não tem carácter vinculativo, ao contrário do da ERC.