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RTP tem "plano B" para rentabilizar Mundial de Futebol
Face ao rompimento das negociações com os canais privados para partilhar jogos e custos com direitos televisivos do Mundial de Futebol, Alberto da Ponte garante, no entanto, que é possível rentabilizar o evento.
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Apesar dos direitos televisivos para o Mundial de Futebol 2014, que decorrerá no Brasil, terem sido negociados há seis anos, Alberto da Ponte, presidente da RTP, assume que "faria exactamente da mesma maneira".
A RTP ficou com os direitos do Mundial, mas tentou vender alguns jogos às estações privadas, que entretanto romperam as negociações. O que leva a que a RTP assuma, sozinha, a totalidade dos custos.
No entanto, Alberto da Ponte garantiu, na Comissão de Ética, Cidadania e Comunicação, na Assembleia da República, ter "um plano B para recuperar as receitas que não recebi dos privados. Tenho plano B", reiterando mais à frente na audição que "custa dinheiro, mas será recuperado".
As estações privadas não gostaram do modelo de partilha de jogos proposto pela RTP, que queria realizar um leilão entre SIC e TVI. Estas operadoras não queriam o leilão e propuseram a partilha de jogos da selecção nacional. A RTP recusou. Alberto da Ponte assume que a Selecção é para estar na RTP.
Face a este desenvolvimento, SIC e TVI decidiram romper as negociações, ficando todos os custos nas mãos da RTP.