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Relatório da ERC revela “fraude” nas empresas de media
O autor do relatório citado esta quarta-feira, 8 de Abril, pelo Público defende que será necessário reforçar, em termos legislativos, a transparência na informação prestada pelos grupos de comunicação social portugueses.
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"Há um caminho grande a percorrer em matéria de fraude na área da comunicação social, sendo que têm sido detectadas práticas que evidenciam algum desvio de comércio e de capitais".
A frase consta num relatório encomendado pela ERC – Entidade Reguladora para a Comunicação Social sobre a caracterização do sector dos media em Portugal, citado esta quarta, 8 de Abril, pelo Público.
Apesar da acusação não se dirigir a um grupo ou órgão de comunicação social específico, o documento faz a análise económica e financeira de sete dos principais grupos de comunicação social nacionais em 2013: Impresa, Media Capital, RTP, Cofina, Renascença, Sonaecom e ZON Optimus [actual NOS].
O documento foi enviado à comissão parlamentar de Ética, onde está em discussão a proposta do Partido Socialista sobre a transparência na propriedade dos órgãos de comunicação social. É precisamente isso que defende o jurista e autor do relatório Guilherme W. d’Oliveira Martins ao Público.
"Seria útil proceder a alterações legislativas no campo do aprofundamento das obrigações de divulgação de informação até aos efectivos beneficiários das participações que, muitas das vezes, são detidas, a um nível intermédio, por meros intermediários financeiros", diz ao jornal.