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Alberto da Ponte: "Temos de aspirar a ser simplesmente o melhor"

Alberto da Ponte, presidente da RTP, volta a falar da necessidade do grupo público ser relevante. Mas também fala da necessidade de reajustar e de ser "simplesmente o melhor".

20 de Novembro de 2013 às 15:56
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Alberto da Ponte, presidente da RTP, garante que a necessidade de haver um serviço público de media é um axioma e, por isso, não deve ser discutido. Está, até, na Constituição.

 

Com esta permissa em mente, Alberto da Ponte voltou a falar do futuro do grupo público de comunicação social. E, na conferência sobre o serviço público, que decorre esta tarde em Lisboa, Alberto da Ponte acredita que tem é de se garantir a existência de um "operador de excelência" e "indispensável". E respondeu: "Temos de fazer a diferença" e a diferença tem de ser feita adaptando-se às novas necessidades de consumo e "ser o guardião da portugalidade".

 

"Temos de transmitir Portugal por esse mundo fora e isso está contemplado na versão inicial do contrato de concessão", disse Alberto da Ponte, acrescentando que a RTP tem também de ser "um garante de coesão e integração nacional, dirigindo-se a todos os públicos sem excepção". E voltou a defender mais canais na televisão digital terrestre. "Deve-se assegurar nessa plataforma mais-valias sociais, programas temáticos diversificados, com serviço público, sem mácua da equidade concorrencial".

 

Para fazer a diferença é, preciso, também "qualidade, independência editorial, pluralismo, diversidade, inovação, portugalidade global", mas também é preciso "desenvolver, transformar e redimensionar".

 

E, por isso, Alberto da Ponte garante: "o reajustamento da RTP é necessário e tem de ir para a frente".

 

Com tudo isto, o presidente da RTP não tem dúvidas de que "temos de aspirar a ser simplesmente o melhor. Se nós não aspirarmos a ser, dentro dos nossos princípios, o melhor, então teremos perdido a guerra, temos de colocar a fasquia alta. É isso que pedimos aos colaboradores e trabalhadores da RTP".

 

A sustentabilidade financeira é um passo para o cumprimento da missão de serviço público. "Se temos pouco mais de 200 milhões de euros de receitas, os custos têm de ser iguais ou inferiores a essas receitas, preferencialmente superiores para sobrar quantia para investir futuro". 

 

Além da sustentabilidade financeira, Alberto da Ponte espera que os conteúdos tenham relevância. "Quem não é relevante morre. Preocupamo-nos com audiências, qualidade e com o que a opinião pública pensa de nós".

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