"Na RTP, como em todas as empresas, há alguns que trabalham muito, outros menos e outros que não trabalham nada e estão a prejudicar outros que podiam estar na RTP, e não estão, e aqueles que trabalham", declarou Alberto da Ponte, presidente do grupo público, explicando a entrevista que deu ao "DN" onde afirmou que há na RTP quem "não faça puto".

"Eu posso reconhecer que a expressão é um bocadinho exagerada, não é uma expressão muito normal, mas faz parte do jargão português, posso utilizá-la", declarou Alberto da Ponte na Comissão parlamentar de Ética, Cidadania e Cultura, mas explicou que apenas pretendeu diferenciar os trabalhadores que trabalham muito dos que pouco fazem.

E lembrou que na resposta ao DN até falou na separação do trigo do joio. Mas, concluiu, "a carapuça será enfiada por quem quiser".