O Conselho de Administração da Agência Lusa aprovou "um plano de prevenção de riscos de corrupção e infracções conexas".

Segundo o jornal Correio da Manhã desta segunda-feira, 19 de Setembro, o documento foi comunicado aos trabalhadores da agência noticiosa na semana passada. No mesmo, a agência assume "não estar à ocorrência de fenómenos de corrupção".

O plano define que "os colaboradores [onde se incluem os jornalistas] não devem receber de terceiros gratificações, pagamentos ou favores, os quais podem criar, a quem os presta, expectativas de favorecimento".

As ofertas que excedam um "valor simbólico", embora não identificado, deverão ser comunicadas ao superior hierárquico e recusadas se indiciarem "expectativas de favorecimento especial por parte dos ofertantes".

O documento chega depois de o próprio Governo, após o escândalo com viagens a jogos do Euro 2016 pagas pela Galp a governantes, ter definido um limite de 150 euros para os presentes dirigidos a estes.