A trabalhar ininterruptamente 24 horas por dia, sete dias por semana, a fábrica da OLI em Aveiro, onde trabalham mais de 400 pessoas, tem uma produção anual de dois milhões de autoclismos e três milhões mecanismos, tendo fechado o exercício de 2023 com uma faturação de 73 milhões de euros, dos quais 76% foram gerados nas exportações para mais de 80 países dos cinco continentes.

E é num dos seus principais mercados que a líder ibérica na produção de autoclismos decidiu crescer mais por aquisição, tendo comprado a sociedade gaulesa Regiplast, em França, numa operação financeira de 6,5 milhões de euros.

"Com esta aquisição estratégica, a OLI pretende aumentar a sua influência no mercado francês, que hoje representa 8% das vendas globais da empresa, através da integração das suas soluções de banho em projetos de construção nos segmentos residencial, hotelaria e espaços públicos", adianta a empresa, esta terça-feira, 9 de julho, em comunicado.

"Este investimento em França representa um grande marco para a empresa, no ano em que celebra o seu 70.º aniversário, sendo essencial para o seu plano de consolidação internacional, nomeadamente no eixo Portugal - Europa do Sul, onde detém filiais em Espanha, Itália e, agora, em França", afirma António Ricardo Oliveira, Administrador da OLI.

"Com esta operação, a OLI capitaliza a reputação da Regiplast no mercado francês e ambiciona manter esse legado, que consideramos estrutural para os planos de crescimento da marca junto de distribuidores, arquitetos, construtores, instaladores e consumidor final", explica o mesmo gestor.

"Reconhecida por comercializar e fornecer várias marcas de referência a instaladores, entre as quais a OLI, que representa desde 1993", a Regiplat, que tem sede em Périgueux,  passa a integrar a empresa portuguesa como filial da OLI em França e tem como objetivos, logo à cabeça, "ampliar a oferta de produtos e serviços, através de uma gama mais ampla e diversificada de soluções sanitárias, para responder às necessidades específicas e variadas dos clientes" e "melhorar o serviço de atendimento ao cliente, tornando-o mais eficiente e proativo".

Esta integração visa, também, "ministrar formação técnica especializada, para capacitar e assessorar os profissionais em sistemas de instalação sanitárias, em projetos novos e em reabilitação" e "oferecer soluções integradas para obras, garantindo assistência técnica contínua para atender às necessidades específicas de cada projeto".