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Rei português dos autoclismos aumenta vendas para 75 milhões apesar da contração alemã

A OLI, líder ibérica do setor, compensou a diminuição das vendas em 10% para um dos seus principais mercados com as exportações para o norte de África e em França, onde adquiriu a Regiplast, e vai investir este ano 7,7 milhões de euros na sua fábrica em Aveiro.

Complexo industrial da OLI em Aveiro.
Mega complexo industrial da OLI em Aveiro.
21 de Janeiro de 2025 às 14:17
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No seu mega complexo industrial, em Aveiro, onde trabalham mais de 400 pessoas, a OLI produz anualmente dois milhões de autoclismos e três milhões de mecanismos, que são exportados para mais de 80 países dos cinco continentes, com as exportações a representarem cerca de quatro quintos das suas vendas.

 

Apresentando-se como o maior produtor de autoclismos da Europa do Sul, a OLI fechou o exercício de 2024 com um volume de negócios de 75,2 milhões de euros, o que traduz um aumento global de 3% face ao ano anterior, com as exportações a gerarem 74%  do total de vendas.

 

"O crescimento em 2024 foi impulsionado pelo norte de África (mais 10%), Médio-Oriente (mais 14%), América do Norte e Sul (mais 14%) e Europa do sul (mais 5%), compensando o decréscimo das vendas no centro e norte da Europa (menos 7% e 19%, respetivamente), tendo a Alemanha apresentado a maior diminuição (menos 10%)", enquanto em Portugal "cresceu 8%", detalha a OLI, em comunicado.

 

"O ano de 2024 significou para a OLI um crescimento global inferior ao inicialmente traçado, influenciado pela contínua contração da economia da Alemanha, a maior da Zona Euro e um dos principais mercados de exportação da OLI, e a guerra na Ucrânia", explica António Ricardo Oliveira, administrador da empresa.

 

"Para mitigar estes efeitos negativos nas vendas, a empresa prosseguiu a sua aposta no norte de África, que está a alavancar as exportações da empresa, e em França, onde adquiriu a sociedade Regiplast com o objetivo de aumentar a sua influência neste mercado e consolidar o eixo Portugal - Europa do Sul, onde detém filiais em Espanha, Itália e, agora, em França", adianta António Ricardo Oliveira.

 

Entretanto, a OLI prevê concluir, ainda este ano, investimentos relevantes para aumentar a eficiência da organização com a instalação de um armazém inteligente e a automatização de algumas linhas de produção, num investimento global estimado em 7,7 milhões de euros, integrado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

 

"Ao nível da inovação, a empresa irá apresentar novos produtos e soluções com maior incorporação de tecnologia e valor acrescentado com benefícios ao nível da sustentabilidade e da saúde e bem-estar das pessoas", realça o mesmo administrador.

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