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Rei dos autoclismos “carrega” investimento de 12 milhões em Aveiro

Com 473 trabalhadores em Portugal e uma faturação superior a 75 milhões de euros, a OLI inaugurou esta segunda-feira, 29 de maio, a décima ampliação do seu complexo industrial.

29 de Maio de 2023 às 18:57
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Fundada há 69 anos em Aveiro, apresentando-se actualmente como a maior produtora de autoclismos da Europa do Sul, a fábrica da OLI trabalha ininterruptamente 24 horas por dia, sete dias por semana, e tem uma produção anual de dois milhões de autoclismos e três milhões de mecanismos.

 

Detida pela família Oliveira e o grupo italiano Silmar, a OLI inaugurou esta segunda-feira, 29 de maio, a décima ampliação do seu complexo industrial, num investimento global de 12 milhões de euros, que "permite à empresa somar agora uma área total de 42 mil metros quadrados e diminuir a sua pegada ambiental", realça a empresa, em comunicado.

 

Construído ao longo de 606 dias, o novo edifício, instalado numa área total superior a oito mil metros, "é uma aposta na sustentabilidade energética, estando as fachadas e as coberturas revestidas com 1.050 painéis fotovoltaicos", destaca a OLI, adiantando que o seu complexo industrial passa a integrar 3.862 painéis solares fotovoltaicos, que "vai permitir uma potência global de 1.560 kWp (quilowattpico) e vai reduzir as emissões de CO2 em 300 toneladas por ano".

 

"Com esta ampliação, queremos consolidar a nossa aposta no futuro da empresa, que no próximo ano celebra o seu septuagésimo aniversário. É também com o foco no futuro, não apenas da empresa, mas também do planeta, que queremos dar continuidade aos progressos já feitos na implementação das melhores práticas ambientais e de sustentabilidade", enfatiza António Ricardo Oliveira, administrador da OLI.

 

Para além do investimento no parque fotovoltaico para produzir energia limpa para atingir metas ambiciosas de descarbonização, a OLI avança, ainda, que está a recuperar a matéria-prima, através de moinhos instalados à saída das máquinas, e está a apostar na inovação para adotar novas matérias-primas de origens alternativas às fontes fósseis e petrolíferas.

 

"Em 2022, a OLI eliminou do uso de blisters na produção, que resultou na redução do consumo de 11 toneladas de plástico. Em 5.034 toneladas de matéria-prima consumida, 12% (451 toneladas) corresponderam já a matéria-prima reciclada", garante.

 

A OLI fechou o último exercício com "o volume de negócios mais elevado de sempre" – 75,5 milhões de euros, mais 7% do que no ano anterior.

 

As exportações representaram quatro quintos (75,6%) do total das vendas, com destaque para o impulso de 142% registado pelos mercados do Norte de África, sobretudo o Egipto e a Tunísia.

 

Com vendas geradas em mais de 85 países dos cinco continentes, a OLI emprega 473 pessoas em Portugal.

 

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