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Rei português dos autoclismos acelera na elite do motociclismo mundial

A aveirense OLI, que emprega mais de 400 pessoas e fatura 75 milhões de euros, estará presente nos fatos dos pilotos e nas motas Ducati da equipa italiana Gresini, numa competição que, pela primeira vez em 18 anos, não vai arrancar no Qatar, mas sim em Portugal.

01 de Fevereiro de 2023 às 13:36
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Depois de três épocas de patrocínio em Moto2 e Moto3, a OLI abraçou em 2022 a prova "rainha" MotoGP como patrocinadora oficial da equipa italiana Gresini Racing, marcando presença nas motos 23 e 49 da Ducati, nos fatos dos pilotos Enea Bastianini e Fabio Di Giannantonio e nos uniformes da equipa.

 

"Após uma época de sucesso, em que Enea Bastianini foi o terceiro classificado do campeonato e o melhor piloto independente", a aveirense OLI volta este ano a estar presente em grande nesta equipa transalpina, desta vez nas "máquinas" 49 e 72 da Gresini e nos fatos dos pilotos italiano Fabio Di Giannantonio e espanhol Alex Marquéz, respectivamente.

 

"Com este investimento, a OLI intensifica a sua visibilidade global, associando-se a uma modalidade com uma crescente adesão mundial e níveis de audiência recorde", explica a empresa, sem revelar valores, em comunicado.

 

"Depois de uma época de grande sucesso, é com muita satisfação que damos continuidade à parceria com a Gresini Racing. Quando entramos juntos na quinta temporada, fazemos a retrospetiva da ligação entre as duas empresas familiares que, com persistência e coragem, atingiram o sucesso na pista e fora dela. Os valores comuns entre a OLI e a Gresini fortaleceram a nossa ligação e fazem-nos olhar com confiança para mais um ano", afirma António Ricardo Oliveira, administrador da OLI.

 

De referir que, pela primeira vez em 18 anos, o Mundial de MotoGP não começará no Qatar, mas sim em Portugal.

 

A prova inaugural de 2023 será no Autódromo Internacional do Algarve nos dias 24, 25 e 26 de março.

 

A propósito, a empresa portuguesa avança que, "à semelhança do ano passado, a OLI irá promover, no âmbito da competição, diversas ações de ativação da marca".

 

Detida pela família Oliveira e o grupo italiano Fondital, a OLI apresenta-se como a maior produtora de autoclismos da Europa do Sul, tendo fechado 2022 com "o volume de negócios mais elevado de sempre" – 75,5 milhões de euros, mais 7% do que no ano anterior, estimando um crescimento de 8% para 2023.

 

As exportações aumentaram 16%, representando quatro quintos (75,6%) do total das vendas, com destaque para o impulso de 142% registado pelos mercados do Norte de África, sobretudo o Egipto e a Tunísia.

 

Já a invasão da Ucrânia pela Rússia "teve um impacto negativo no exercício de 2022 da OLI, com as vendas nestes dois países a serem residuais. Antes do conflito, em 2021, a Rússia e a Ucrânia representavam 6,3% das vendas totais da empresa", sinalizou a empresa.

 

As soluções de banho desenvolvidas e produzidas no complexo industrial em Aveiro, nomeadamente autoclismos, placas de comando e mecanismos, foram enviadas para mais de 85 países dos cinco continentes, enfatiza a OLI, que emprega 424 pessoas em Portugal.

 

Entretanto, a OLI tem em curso um investimento da ordem dos 12 milhões de euros na ampliação do seu complexo industrial, no aumento da capacidade produtiva, no desenvolvimento de novos produtos e no reforço dos sistema e tecnologias de informação, com inauguração prevista ainda para a primeira metade deste ano.

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