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Mário Ferreira: Atlântida "foi um negócio diferente" para a Douro Azul
Na opinião do presidente da Douro Azul, será necessário "um navio por ano" para a operação da Mystic Cruises, empresa internacional do Grupo. O responsável anunciou ainda a intenção de encomendar navios para a navegação no rio Douro, mas deixou um alerta.
"Temos isso em mente [encomendar mais navios], esperemos que possa ser a West Sea, e estou certo que sim. Eles estão a fazer um bom trabalho como o que já fazíamos no passado em Aveiro, na Navalria. Mas estes navios têm de ser feitos em Viana porque não cabem na Navalria", disse Mário Ferreira, na sexta-feira, após a formalização da compra do navio Atlântida aos ENVC, que será transformado para fazer cruzeiros de luxo na Amazónia, no Brasil, a partir de 2016.
Na opinião do presidente da Douro Azul, será necessário "um navio por ano" para a operação da Mystic Cruises, empresa internacional do Grupo. O responsável anunciou ainda a intenção de encomendar navios para a navegação no rio Douro, mas deixou um alerta.
Sobre o Atlântida, o empresário explicou que "foi um negócio diferente por todas as vicissitudes e por todos os sobes e desces da história desta embarcação. Felizmente que agora tem um futuro, tem um destino, tem um projecto. Para nós, como empresa, é um investimento muito bom, vamos ter de gastar muito dinheiro para o transformar, mas mesmo assim é uma boa compra".
O Atlântida foi construído nos ENVC, por encomenda do Governo dos Açores, que depois o rejeitaria em 2009 devido a um nó de diferença na velocidade máxima contratada. Com 97,5 metros, tem capacidade para 750 passageiros e transporte de viaturas. Será alterado para funcionar como cruzeiro com 76 quartos duplos, capacidade para 156 passageiros e 100 tripulantes.
O navio vai partir a 30 de Setembro da Base do Alfeite em direcção aos estaleiros da West Sea, subconcessionária dos ENVC para a intervenção orçada em mais de seis milhões de euros. A intervenção no Atlântida deverá estar concluída em Outubro de 2015.