A actividade industrial nos Estados Unidos contraiu, em Janeiro, pelo quarto mês consecutivo. Segundo os dados divulgados esta segunda-feira, 1 de Fevereiro, o índice de gestores de compras (PMI, na sigla inglesa), que mede a evolução da actividade da indústria, fixou-se nos 48,2 pontos no mês passado, abaixo dos 50 pontos que fazem a fronteira entre o crescimento e a contracção (leituras abaixo de 50 pontos indicam contracção e, acima desse limiar, expansão).

O resultado foi ligeiramente superior ao do mês de Dezembro, em que o PMI foi de 48 pontos, o valor mais baixo desde Junho de 2009. Ainda assim, ficou abaixo das estimativas dos analistas, que apontavam para os 48,4 pontos.

O sector está a ser penalizado pela debilidade persistente da indústria petrolífera, a valorização do dólar e o arrefecimento dos mercados externos, que tem pressionado a procura.

Ainda assim, o relatório mostra que o indicador de novas encomendas, um sinal importante para a produção, cresceu pela primeira vez em três meses, o que poderá estimular a actividade industrial nos próximos meses.

Estes dados sobre a actividade das fábricas norte-americanas constituem mais um sinal do mau momento da indústria a nível global. Na Zona Euro, o PMI cresceu em Janeiro ao ritmo mais lento dos últimos quatro meses, enquanto na China atingiu o valor mais baixo em três anos e meio.