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Waw vai construir “villas” sustentáveis. Mais baratas custam 1,5 milhões, mais cara já reservada
De arquitetura inspirada nos antigos celeiros, o Waw Villages Cabanas é apresentado como o primeiro condomínio sustentável de luxo de Palmela
A Waw Villages, empresa que se dedica à criação de mini-aldeias sustentáveis, acaba de lançar o seu primeiro projeto imobiliário, que tem como cenário de fundo a Serra da Arrábida.
Num terreno com mais de 11 mil metros quadrados, prevê arrancar com a construção, "no último trimestre de 2024", do Waw Villages Cabanas, que apresenta como "o primeiro condomínio sustentável de luxo do concelho de Palmela".
Situado na freguesia de Cabanas, o complexo residencial será composto por meia dúzia de "villas" de arquitetura "inspirada nos antigos celeiros", num total de área de construção de seis mil metros quadrados.
"Por motivos estratégicos e compromissos financeiros", a empresa não quis revelar ao Negócios o valor do investimento no Waw Villages Cabanas, mas adiantou os preços de vendas das casas: "O valor das tipologias T3 começam nos 1,45 milhões de euros", com "as T4+1 a custarem dois milhões de euros".
Na imobiliária Porta da Frente Christie’s, a moradia mais cara já se encontra "reservada".
Os T3 terão uma área de 244 metros quadrados, os T3+1 cerca de 261 e os T4+1 aproximadamente 365 metros quadrados.
"Uma proposta diferenciadora direcionada a famílias urbanas com consciência ambiental que desejem viver envolvidos pela natureza, mas que queiram estar perto de Lisboa e com todos os serviços essenciais disponíveis", realça a Waw Villages.
Garante a empresa promotora que o Waw Villages Cabanas "vai contar com casas eficientes construídas com materiais ecológicos de origem certificada e produzidos com o respeito pelo meio ambiente", sendo que "inserida no ‘masterplan’ está a zona dedicada ao lazer, que terá uma arquitetura paisagística única, construída com vegetação autóctone respeitando a fauna e flora local".
Afiança também que nesta zona de lazer haverá uma horta biológica com mil metros quadrados construída com o princípio da permacultura para autoconsumo.
Uma zona de animais de capoeira, outra zona de compostagem e, ainda, uma zona de lenha comunitária, também fará parte deste condomínio, estando ainda previsto dotar o empreendimento de uma piscina comum aquecida e uma "green house" que servirá para eventos sociais, assim como um espaço de "coworking" privado.
"Cabe ainda na zona de lazer uma grande mancha verde com sombra com mais de mil metros quadrados", remata a empresa, que prevê ter o projeto concluído no final do próximo ano.