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Governo vai manter contribuição extraordinária na energia em 2015

A contribuição extraordinária para o sector da energia foi introduzida para 2014, com a garantia de que seria extraordinária. Mas Maria Luís Albuquerque, ministra das Finanças, assumiu que as medidas aprovadas para conseguir fixar o défice nos 2,5% do PIB têm como pressuposto a manutenção do imposto suplementar para a energia.

Bruno Simão/Negócios
15 de Abril de 2014 às 15:19
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"Mantém-se a contribuição extraordinária sobre o sector da energia para 2015", garantiu esta terça-feira, 15 de Abril, a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, na conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros e que aprovou as medidas que vão permitir que o défice em 2015 se fixe nos 2,5% do PIB.

 

Para que essa meta seja atingida, o Governo pretende manter a contribuição extraordinária sobre o sector da energia em 2015. Fixada inicialmente para 2014, o Governo espera arrecadar, este ano, com esta contribuição um total de 150 milhões de euros, sendo 50 milhões destinados à diminuição da dívida tarifária do sector eléctrico.

 

Esta taxa tem merecido a contestação dos agentes deste sector. Ainda recentemente, a Apetro (Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas), pela voz do seu presidente António Comprido, declarou acreditar que a contribuição extraordinária só seria aplicada em 2014

 

A taxa extraordinária sobre o sistema energético é aplicada a todos os activos de energia. A taxa é de 0,85% sobre os activos detidos pelas empresas de produção, transporte e distribuição de electricidade e de gás natural. 

 

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