Notícia
Gazprom suspende fornecimento de gás à Letónia
Empresa russa alegou a existência de uma "violação das condições de abastecimento" para decidir unilateralmente avançar com a suspensão de fornecimento aquele país.
30 de Julho de 2022 às 10:19
O consórcio russo Gazprom anunciou hoje a suspensão imediata do fornecimento de gás á Letónia, alegando a violação das condições de abastecimento.
"Hoje a Gazprom suspendeu o fornecimento de gás à Letónia [...] devido à violação das condições de abastecimento", anunciou, em comunicado, a empresa.
A decisão ocorre numa altura em que a Gazprom decidiu baixar as entregas de gás russo à Europa, através do gasoduto Nord Stream, alegando necessidade de manutenção das turbinas.
Na passada quarta-feira, alegando "motivos técnicos", a empresa russa cortou o abastecimento à Alemanha em 20%. A agência federal de redes alemã (Bundesbetzagentur) considerou que o corte foi uma "estratégia de guerra" por parte de Moscovo e rejeitou a justificação técnica referida pela Gazprom.
Em junho, a Rússia já tinha cortado, por duas vezes, o volume de entregas de gás, referindo que a infraestrutura não poderia funcionar normalmente, sem uma turbina que estava a ser arranjada no Canadá.
Moscovo alegava que a turbina não tinha sido devolvida face às sanções impostas pelos países ocidentais, em resposta à invasão da Ucrânia.
Desde então, tanto o Canadá como a Alemanha concordaram em devolver o equipamento à Rússia, embora a turbina ainda não tenha sido entregue.
O Ocidente acusa Moscovo de utilizar a energia como arma de retaliação às sanções adotadas.
Por sua vez, o Kremelin assegura que em causa estão problemas técnicos na infraestrutura de gás.
A Gazprom também já interrompeu o fornecimento de gás a vários países que se recusaram a pagar em rublos (moeda local).
"Hoje a Gazprom suspendeu o fornecimento de gás à Letónia [...] devido à violação das condições de abastecimento", anunciou, em comunicado, a empresa.
Na passada quarta-feira, alegando "motivos técnicos", a empresa russa cortou o abastecimento à Alemanha em 20%. A agência federal de redes alemã (Bundesbetzagentur) considerou que o corte foi uma "estratégia de guerra" por parte de Moscovo e rejeitou a justificação técnica referida pela Gazprom.
Em junho, a Rússia já tinha cortado, por duas vezes, o volume de entregas de gás, referindo que a infraestrutura não poderia funcionar normalmente, sem uma turbina que estava a ser arranjada no Canadá.
Moscovo alegava que a turbina não tinha sido devolvida face às sanções impostas pelos países ocidentais, em resposta à invasão da Ucrânia.
Desde então, tanto o Canadá como a Alemanha concordaram em devolver o equipamento à Rússia, embora a turbina ainda não tenha sido entregue.
O Ocidente acusa Moscovo de utilizar a energia como arma de retaliação às sanções adotadas.
Por sua vez, o Kremelin assegura que em causa estão problemas técnicos na infraestrutura de gás.
A Gazprom também já interrompeu o fornecimento de gás a vários países que se recusaram a pagar em rublos (moeda local).