Notícia
Gazprom cortou 20% do abastecimento de gás à Alemanha
A redução do fluxo de combustível russo começou às 9h em Moscovo (6h em Lisboa) e segundo as informações que constam do portal o volume diário de abastecimento à Alemanha, pelo Nord Stream, vai ser de 33 milhões de metros cúbicos.
27 de Julho de 2022 às 10:39
A empresa de gás russa Gazprom reduziu esta quarta-feira "por motivos técnicos" o abastecimento à Alemanha correspondente à quinta parte da capacidade do gasoduto Nord Stream, indicam os dados publicados no portal oficial da companhia.
A redução do fluxo de combustível russo começou às 09:00 em Moscovo (06:00 em Lisboa) e segundo as informações que constam do portal o volume diário de abastecimento à Alemanha, pelo Nord Stream, vai ser de 33 milhões de metros cúbicos.
De acordo com a agência federal de redes alemã (Bundesbetzagentur), o corte que se verifica a partir desta quarta-feira é uma "estratégia de guerra" por parte de Moscovo e rejeitou a justificação técnica referida pela Gazprom.
As explicações de Moscovo sobre a redução de 20% (capacidade de envio) "não são realistas", disse o responsável pela Bundesnetzagentur, Klaus Muller, em declarações à rádio Deustchlandfunk.
A autoridade alemã confirmou estamanhã que se verifica a redução esperada e que corresponde "a metade" do que estava a ser abastecido nos últimos meses.
Em concreto, estão a fluir desde as 06:00 (hora de Lisboa), 1,28 metros cúbicos de gás por hora, tal como tinha anunciado a Gazprom, que justifica a redução com trabalhos de manutenção assim como falhas numa turbina.
O corte ocorre depois de o serviço ter sido retomado na semana passada, após 10 dias de interrupção total devido, segundo Moscovo, a serviços de manutenção.
O chanceler alemão, Olaf Scholz e o ministro da Economia, Robert Habeck, disseram que "não há obstáculos" de ordem técnica para que se verifica o fluxo regular de gás russo através do Nord Stream.
Habeck tem acusado Moscovo de utilizar o abastecimento de gás como "arma de guerra".
No passado mês de fevereiro, quando começou a nova campanha militar da Rússia contra a Ucrânia, o abastecimento russo correspondia a 55% do total das importações de gás que a Alemanha recebia, um valor que no final de junho baixou para 26%.
Habeck mantém o objetivo de conseguir até ao dia 1 de novembro o armazenamento de 95% dos depósitos para garantir segurança energética durante o próximo inverno.
Atualmente, os depósitos alemães encontram-se com 64,4% da capacidade, de acordo com o governo.
A redução do fluxo de combustível russo começou às 09:00 em Moscovo (06:00 em Lisboa) e segundo as informações que constam do portal o volume diário de abastecimento à Alemanha, pelo Nord Stream, vai ser de 33 milhões de metros cúbicos.
As explicações de Moscovo sobre a redução de 20% (capacidade de envio) "não são realistas", disse o responsável pela Bundesnetzagentur, Klaus Muller, em declarações à rádio Deustchlandfunk.
A autoridade alemã confirmou estamanhã que se verifica a redução esperada e que corresponde "a metade" do que estava a ser abastecido nos últimos meses.
Em concreto, estão a fluir desde as 06:00 (hora de Lisboa), 1,28 metros cúbicos de gás por hora, tal como tinha anunciado a Gazprom, que justifica a redução com trabalhos de manutenção assim como falhas numa turbina.
O corte ocorre depois de o serviço ter sido retomado na semana passada, após 10 dias de interrupção total devido, segundo Moscovo, a serviços de manutenção.
O chanceler alemão, Olaf Scholz e o ministro da Economia, Robert Habeck, disseram que "não há obstáculos" de ordem técnica para que se verifica o fluxo regular de gás russo através do Nord Stream.
Habeck tem acusado Moscovo de utilizar o abastecimento de gás como "arma de guerra".
No passado mês de fevereiro, quando começou a nova campanha militar da Rússia contra a Ucrânia, o abastecimento russo correspondia a 55% do total das importações de gás que a Alemanha recebia, um valor que no final de junho baixou para 26%.
Habeck mantém o objetivo de conseguir até ao dia 1 de novembro o armazenamento de 95% dos depósitos para garantir segurança energética durante o próximo inverno.
Atualmente, os depósitos alemães encontram-se com 64,4% da capacidade, de acordo com o governo.