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Deco acusa empresas de gás de botija de aumento nas margens

A evolução do preço de referência do butano e de venda ao público não registam evoluções à mesma escala, permitindo um aumento das margens de distribuição das empresas de gás de botija.

Migeul Baltazar/Negócios
Negócios 22 de Fevereiro de 2017 às 09:26
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A Deco – Associação de Defesa do Consumidor acusa as empresas de gás de botija de um "aumento significativo das margens de distribuição" nos últimos dois anos, até três euros por garrafa.

A história é contada pelo Correio da Manhã desta quarta-feira, 22 de Fevereiro, que escreve que as margens de distribuição das empresas de gás de botija têm vindo a disparar apesar do preço médio de referência estar a reduzir-se.

O preço de referência desceu cerca de 48 cêntimos por quilo, o equivalente a 6,24 euros numa garrafa de 13 quilos de butano. Já o preço de venda ao público desceu 21 cêntimos por quilo, traduzindo-se em 2,77 euros por garrafa.

As contas da Deco mostram assim que os 2,6 milhões de portugueses a utilizar gás de botija pagam "o dobro" da factura que um utilizador de gás natural. A associação fala numa "clivagem enorme" e lembra que há portugueses prejudicados, uma vez que não está previsto o alargamento da rede de gás natural.

A proposta passa pela classificação do gás de botija como "serviço público essencial", com tarifas ditadas pelo regulador do sector, a ERSE, como já acontece no gás natural.

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