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Combustíveis: Governo admite alargar serviços mínimos a todo o país
Questionado pelos deputados, António Costa admite alargar serviços mínimos a todo o país, além das áreas de Lisboa e Porto.
O primeiro-ministro, António Costa, admite alargar os serviços mínimos de fornecimento de combustíveis a todo o país, fora das grandes áreas de Lisboa e Porto.
"O Estado decretou no passado dia 11 da semana passada os serviços mínimos na ausência de acordo das partes; esses serviços mínimos foram decretados com o âmbito que tinha sido solicitado pela ANTRAM, que considerou que era necessário decretar relativamente à grande Lisboa e ao grande Porto", começou por dizer António Costa, no debate quinzenal.
"Perante notícias que pode ser necessário estender esta área o governo está em contacto quer com a ANTRAM quer com sindicatos para alargar o que for necessário alargar de serviços mínimos para assegurar o abastecimento", acrescentou
"Estamos em diálogo para ver se os serviços mínimos devem ser modelados", reiterou, mais tarde.
António Costa sustentou que não se deve promover o "alarmismo" sob pena de gerar uma corrida aos postos de abastecimento.
Questionado por Assunção Cristas sobre se o Governo teve alguma interferência na definição, por exemplo, de questões relacionadas com questões específicas de acesso à reforma, António Costa respondeu que este é um problema entre trabalhadores e empresas privadas.